Qual a diferença entre a acetilcisteína e o suplemento alimentar?
A acetilcisteína é um derivado do aminoácido natural cisteína e serve como substrato para a síntese da glutationa, atuando como antioxidante e reduzindo inflamações. A diferença entre a acetilcisteína e o suplemento alimentar está principalmente na forma como são nomeadas e na indicação de uso.
A acetilcisteína pode ser encontrada em duas formas:
Medicamento: Com atividade mucolítica, é comercializada na forma de xarope para uso adulto e infantil. É utilizada para tratar doenças broncopulmonares e congestão nasal associada a rinites.
Suplemento alimentar: É indicada como fonte do aminoácido cisteína, sendo comercializada em diferentes formas, como cápsulas e comprimidos.
É importante ressaltar que o uso de acetilcisteína ou N-acetilcisteína deve ser feito sob orientação médica e a dosagem e forma de administração devem seguir as recomendações adequadas. Caso o paciente apresente indicação de uso para secreções mucosas decorrentes ou associadas a doenças broncopulmonares e/ou congestão nasal associada a rinites, o farmacêutico deve dispensar o medicamento acetilcisteína e não o suplemento alimentar.
Medicamento | Suplemento Alimentar |
---|---|
Maior concentração de acetilcisteína | Menor concentração de acetilcisteína |
Indicado para tratar condições médicas específicas | Indicado para suprir a necessidade de nutrientes e melhorar a saúde geral |
Precisa ser prescrito por um médico | Pode ser comprado sem prescrição médica |
Exemplo: Flucetil Sachê | Exemplo: NAC Acetilcisteína em Pó 600mg |
Quais são as indicações da acetilcisteína como medicamento?
A acetilcisteína é um medicamento expectorante e mucolítico utilizado para aliviar a tosse com catarro em diversas situações, como:
- Bronquite aguda ou crônica;
- Bronquite causada pelo tabagismo;
- Enfisema pulmonar;
- Pneumonia;
- Colapso pulmonar ou fechamento dos brônquios;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
- Fibrose cística;
É importante ressaltar que a acetilcisteína deve ser utilizada apenas sob orientação médica, pois pode causar efeitos colaterais como náusea, vômito, diarreia e, nos casos mais graves, reações alérgicas como anafilaxia.
Além disso, a acetilcisteína pode interagir com outros medicamentos, como antitussígenos, antibióticos e medicamentos para tratar angina.
Não é recomendado administrar a acetilcisteína concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.
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Quais são as indicações do suplemento alimentar de acetilcisteína?
A acetilcisteína é um suplemento alimentar indicado para pessoas que desejam melhorar sua saúde geral, prevenir ou tratar doenças relacionadas ao estresse oxidativo e à inflamação. Algumas das indicações do suplemento alimentar de acetilcisteína incluem:
- Tratar a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);
- Controlar a glicemia;
- Melhorar o desempenho físico, ajudando a amenizar o estresse oxidativo causado pelo exercício físico intenso;
- Prevenir ou tratar infecções respiratórias causadas por vírus ou bactérias, como gripes, resfriados e sinusites;
É importante ressaltar que a acetilcisteína não deve ser administrada concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.
Além disso, o uso de carvão ativado pode reduzir o efeito da acetilcisteína. A acetilcisteína é considerada segura, mas como toda composição, existem contraindicações.
Por exemplo, o xarope de acetilcisteína é contraindicado para crianças com menos de 2 anos, pois pode estimular bloqueio respiratório devido à baixa capacidade dos pequenos de expectorar.
No entanto, o uso da acetilcisteína é permitido quando o medicamento é administrado pela via intravenosa.
Qual é a dosagem recomendada para a acetilcisteína como medicamento e suplemento alimentar?
A acetilcisteína é um medicamento e suplemento alimentar que tem sido amplamente estudado e utilizado em diversas situações clínicas, como o tratamento e prevenção da fibrose, síndrome de Guillain-Barré, intoxicação aguda por paracetamol, entre outras.
A dosagem recomendada para a acetilcisteína varia de acordo com o uso e a situação clínica. Algumas dosagens comuns incluem:
- 150 mg/kg no primeiro dia, seguido de 75 mg/kg por 24 horas (para intoxicação aguda por paracetamol).
- 600 mg/dia (para síndrome de Guillain-Barré).
- 1200 mg/dia (para tratar e prevenir a fibrose).
É importante ressaltar que a dosagem deve ser determinada pelo médico ou nutricionista, de acordo com as necessidades individuais do paciente. O uso inadequado da acetilcisteína pode trazer riscos à saúde, como hipotensão, desconforto gastrointestinal e outros efeitos colaterais.
Portanto, é fundamental seguir as orientações profissionais para garantir o uso seguro e eficaz do medicamento ou suplemento.