Qual a diferença entre a insulina regular e a NPH?
A insulina regular e a insulina NPH (Neutral Protamine Hagedorn) são dois tipos de insulina utilizados para tratar e gerenciar a diabetes mellitus. A diferença entre elas está principalmente na velocidade de ação e na duração de seus efeitos:
Insulina regular: Tem um início rápido de ação, geralmente entre 15 e 30 minutos, e dura entre 6,5 e 24 horas. Ela é usada para reduzir rapidamente os níveis de glicose no sangue e é geralmente administrada antes das refeições.
Insulina NPH: É uma insulina de ação intermediária, com um início de ação entre 1 e 2 horas e duração de ação superior a 12 horas. Ela é usada para cobrir os níveis de glicose entre as refeições e satisfazer a necessidade de insulina durante a noite. A insulina NPH é uma suspensão turva que precisa ser remisturada completamente antes de cada injeção.
Em resumo, a insulina regular atua rapidamente e tem uma duração mais curta, enquanto a insulina NPH tem um início de ação mais lento e dura mais tempo. Ambos os tipos de insulina são utilizados para tratar a diabetes, mas a escolha entre eles depende das necessidades individuais do paciente e do planejamento do tratamento com o médico.
Insulina Regular | Insulina NPH |
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Solução clara de aspecto límpido e transparente | Solução de aspecto leitoso (esbranquiçada) e turva |
Ação rápida, inicia-se entre 30 e 45 minutos antes das refeições | Ação intermediária, inicia-se em 2 a 4 horas após a aplicação |
Duração de 6 a 8 horas | Duração de até 18 horas |
Quais são as indicações da insulina regular e nph?
A insulina regular e a insulina NPH (Neutral Protamine Hagedorn) são indicadas para diferentes situações no tratamento da diabetes.
A insulina regular é indicada para pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e deve ser administrada 30 a 60 minutos antes das refeições para evitar o desencontro entre o pico de ação (2 a 3 horas) e a absorção de glicose.
É também utilizada em casos de cetoacidose diabética e coma diabético. A insulina NPH é uma insulina intermediária, com duração de ação de aproximadamente 12 horas.
É indicada para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em combinação com insulina regular ou análogo de insulina de ação rápida. A insulina NPH pode ser administrada à noite ou na manhã.
É importante ressaltar que a dose de insulina deve ser individualizada para cada paciente e ajustada de acordo com a glicemia capilar. O médico é quem deve determinar a indicação e a dose adequada para cada caso.
Aprenda mais:
Como é feita a administração da insulina regular e nph?
A administração da insulina regular e NPH (insulina lispro ou insulina aspart) no tratamento do diabetes melito tipo 1 (DM1) envolve algumas etapas importantes para garantir a eficácia e segurança do tratamento. Aqui estão as principais etapas:
- Preparação da mistura: Para combinar insulina NPH com insulina regular, é importante aspirar primeiro a insulina regular e, em seguida, a insulina NPH. Isso evita que os cristais da NPH entrem no frasco da insulina regular, reduzindo sua atividade;
- Injeção: A insulina NPH deve ser administrada em combinação com a insulina regular ou com a insulina análoga monomérica de ação rápidaA insulina regular deve ser injetada primeiro, seguida pela insulina NPH;
- Local de injeção: A insulina deve ser injetada em áreas com tecido adiposo, como abdômen, quadril ou parte superior do braço. É importante variar o local de injeção para evitar a formação de lipodistrofia, que é a perda de tecido adiposo em uma área específica;
- Frequência de injeção: Dependendo do plano de tratamento, a insulina NPH e a insulina regular podem ser administradas uma ou duas vezes por dia;
- Monitoramento: É fundamental monitorar o nível glicêmico ao longo do dia para ajustar a dosagem de insulina conforme necessário. Isso pode envolver a realização de testes de glicose em intervalos regulares;
- Educação em diabetes: É importante que os pacientes recebam orientação e educação sobre a administração de insulina, incluindo a preparação da mistura, a técnica de injeção e o monitoramento do nível glicêmico. Isso pode ser fornecido por profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e educadores em diabetes;
Lembre-se de que a insulina NPH não deve ser administrada em monoterapia e deve ser usada em combinação com a insulina regular ou com a insulina análoga monomérica de ação rápida.
Além disso, é importante seguir as orientações do médico e do fabricante da insulina para garantir a eficácia e segurança do tratamento.
Quais são os efeitos colaterais da insulina regular e nph?
A insulina regular e a insulina NPH (neutral protamine Hagedorn) são tipos de insulina utilizados no tratamento da diabetes. Embora sejam eficazes, elas podem apresentar efeitos colaterais, como:
- Hipoglicemia: É a redução exagerada da glicose no sangue, causando sintomas como tremores, tonturas, fraqueza, transpiração e nervosismo. A hipoglicemia é um efeito colateral comum de qualquer tipo de insulina e pode ser perigosa, especialmente se não for corrigida rapidamente;
- Ganho de peso: O ganho de peso associado à terapia com insulina é devido aos efeitos anabolizantes da insulina e ao aumento do apetite;
- Reações no local da injeção: Vermelhidão, inchaço e coceira no local da injeção podem ocorrer durante o tratamento com insulina. Essas reações são normalmente transitórias e geralmente desaparecem sob continuação do tratamento;
- Lipodistrofia: É um acúmulo ou perda anormal de gordura em determinadas regiões do corpo que pode ocorrer como resultado da injeção de insulina. Para prevenir a lipodistrofia, é importante realizar o rodízio nas aplicações;
- Convulsões: Embora menos comum, convulsões podem ocorrer como um efeito colateral da insulina;
- Alergia, inchaço, coceira ou vermelhidão no local de aplicação: Essas reações adversas podem ocorrer em alguns pacientes;
- Retenção de líquidos, com inchaços: A insulina pode causar retenção de líquidos, resultando em inchaços;
É importante lembrar que cada paciente pode reagir de maneira diferente à insulina, e os efeitos colaterais podem variar.
Se algum efeito colateral ocorrer, não se deve parar o tratamento ou alterar a dose do remédio sem consultar o médico, que pode avaliar o tratamento e, se necessário, mudar o medicamento ou alterar as doses.