Qual a diferença entre alopecia areata e androgenética?
A alopecia areata e a alopecia androgenética são dois tipos distintos de alopecia, cada uma com suas características e causas específicas:
Alopecia areata: É considerada uma doença autoimune, em que o sistema imunológico ataca as células do folículo capilar, impedindo a produção de novos fios de cabelo. Essa condição costuma causar falhas em formatos arrendados não apenas no couro cabeludo, como na barba, cílios e sobrancelhas. A alopecia areata é mais comum em pessoas jovens, principalmente abaixo dos 20 anos, e pode estar associada a fatores genéticos, reações no sistema imunológico causadas por micro-organismos e estresse.
Alopecia androgenética: Também conhecida como calvície androgenética, é uma forma de queda de cabelo geneticamente determinada. É o tipo mais comum de queda de cabelo e é causada por uma combinação de fatores genéticos e hormonais. A alopecia androgenética é considerada uma forma de alopecia não-cicatricial, mas em suas formas evolutivas, o folículo piloso é totalmente substituído por tecido conjuntivo.
Em resumo, a principal diferença entre a alopecia areata e a alopecia androgenética está na origem e nos mecanismos envolvidos na perda de cabelo. A alopecia areata é uma doença autoimune, enquanto a alopecia androgenética é resultado de fatores genéticos e hormonais.
Característica | Alopecia Areata | Alopecia Androgenética |
---|---|---|
Definição | É uma forma de alopecia autoimune, em que o sistema imunológico ataca os folículos pilosos, resultando na queda de cabelo. | É uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada, causada por fatores genéticos pré-determinados. |
Causas | A alopecia areata é causada por fatores autoimunes, e pode ser desencadeada por fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos. | A alopecia androgenética é causada por hormônios andrógenos, como o diidrotestosterona (DHT), que afetam os folículos pilosos, resultando na queda de cabelo. |
Sintomas | Em alguns casos, o paciente apresenta áreas ovais sem fios de cabelo no couro cabeludo. Existem casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente fica totalmente careca, e alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo, até mesmo cílios e sobrancelhas. | Nas mulheres, os sintomas incluem redução da densidade do cabelo (ele fica menos volumoso e mais ralo), diminuição de fios no topo da cabeça e perda de fios que ficam em travesseiros, escovas e no chão do banheiro após lavagem. |
Prevalência | Segundo Fabiane Brenner, apenas 1% da população desenvolve a alopecia areata. | A alopecia androgenética é o tipo mais comum de queda capilar. |
Tratamento | Dependendo da causa, o tratamento pode variar. Algumas opções incluem corticosteroides, imunomoduladores e terapia fotodinâmica. | O tratamento pode incluir medicamentos, como finasterida e minoxidil, além de terapias como a fototermolise. |
Quais são os sintomas da alopecia areata e androgenética?
A alopecia areata é uma condição autoimune caracterizada pela perda de cabelo em patches, enquanto a alopecia androgenética, também conhecida como alopecia de padrão feminino, é uma causa comum de perda de cabelo em mulheres adultas, causada por fatores genéticos, hormonais e ambientais.
Os sintomas dessas condições podem ser distintos: Alopecia areata :
- Perda de cabelo em patches, geralmente circulares e simétricos;
- Cabelo fino e frágil, facilmente removido ao toque;
Alopecia androgenética :
- Redução progressiva da densidade de cabelo, especialmente na região central do couro cabeludo;
- Preservação da linha frontal do cabelo;
Embora as apresentações clínicas das duas condições possam ser semelhantes, a alopecia areata geralmente começa com patches de perda de cabelo, enquanto a alopecia androgenética é caracterizada por uma redução gradual da densidade de cabelo.
Além disso, a alopecia areata pode afetar tanto homens quanto mulheres, enquanto a alopecia androgenética é mais comum em mulheres.
Como é feito o diagnóstico da alopecia areata e androgenética?
O diagnóstico da alopecia areata e androgenética envolve diferentes abordagens.
Para a alopecia areata, o diagnóstico é principalmente clínico, através de uma história bem colhida e exame físico bem feito, com uso de lupa específica e alguns "testes" que podem ser realizados durante a consulta.
A dermatoscopia é uma ferramenta útil para o diagnóstico, permitindo a detecção precoce das alterações características dos cabelos na alopecia areata, como pelos em ponto de exclamação, pelos cadavéricos, fuzzy, pelos tipo velo e pontos amarelos.
Já para a alopecia androgenética, o diagnóstico é essencialmente clínico, e o dermatologista também realiza o exame de tricoscopia como auxiliar diagnóstico.
Em casos suspeitos de hiperandrogenismo (menstruação irregular, acne moderada a severa, acantose nigricante ou galactorréia), são solicitados exames laboratoriais como testosterona total e/ou testosterona livre, sulfato de dihidroepiandrosterona (SDHEA) e outros.
No caso da alopecia androgenética, o tratamento baseia-se no uso contínuo de minoxidil 5%. Em casos refratários ao tratamento, pode-se avaliar a possibilidade de uso de medicamentos sistêmicos (finasterida nos homens e outros medicamentos nos casos de mulheres).
Quais são os tratamentos disponíveis para a alopecia areata e androgenética?
A alopecia areata é uma condição autoimune que causa a queda de cabelo, e a alopecia androgenética é uma forma comum de queda de cabelo de origem genética. Existem diversos tratamentos disponíveis para ambas as condições no Brasil.
Para a alopecia areata, alguns tratamentos incluem:
- Medicamentos tópicos, como minoxidil, corticoides e antralina;
- Terapia PUVA, que combina raios ultravioletas com o psoraleno, um medicamento que torna a pele mais sensível à luz;
- Imunoterapia e terapia fotodinâmica;
Caso a alopecia areata esteja associada a outras doenças autoimunes, como vitiligo, problemas da tireoide e lúpus eritematoso, pode ser necessária a reavaliação de exames de sangue.
Já para a alopecia androgenética, um tratamento comum é o uso de finasterida, um medicamento que inibe a transformação da testosterona em diidrotestosterona (DHT), responsável pelo enfraquecimento dos fios de cabelo.
Além disso, medicamentos tópicos como minoxidil também podem ser utilizados.
É importante ressaltar que o tratamento deve ser personalizado e orientado por um médico dermatologista, que avaliará a condição específica do paciente e indicará o melhor tratamento para cada caso.
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