Qual a diferença entre hipótese e teoria?
A diferença entre hipótese e teoria está relacionada ao grau de certeza e às etapas do método científico.
Hipótese: É uma conjectura, especulação ou previsão sobre um determinado fenômeno da natureza e como ele se comporta. As hipóteses devem ser testáveis, ou seja, passíveis de comprovação. Eles são formulados com base em observações e são utilizados para fazer previsões sobre o comportamento de sistemas naturais.
Teoria: As teorias são explicações bem fundamentadas para descrever eventos que ocorrem na natureza. Elas envolvem hipóteses já testadas exaustivamente e são consideradas verdadeiras até que evidências contrárias sejam apresentadas. Teorias são comprovadas repetidamente por experimentos físicos e matemáticos. Um exemplo de teoria é a teoria da evolução, que tem evidências antigas, como fósseis, e recentes, como mudanças no DNA.
Em resumo, as hipóteses são conjecturas que ainda precisam ser testadas e comprovadas, enquanto as teorias são explicações mais sólidas e fundamentadas que já passaram por testes e experimentos.
Hipótese | Teoria |
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É uma conjectura, especulação ou previsão sobre um determinado fenômeno da natureza e como ele se comporta. | É uma explicação bem fundamentada para descrever eventos que ocorrem na natureza, envolvendo hipóteses já testadas exaustivamente. |
Deve ser testada e pode ser refutada por meio de experimentos e evidências. | Foi testada e confirmada por diversas experiências e experimentos, tornando-se uma explicação aceita e estabelecida para um fenômeno. |
Pode ser considerada uma opinião ou ponto de vista em relação a algo. | Representa a verdade para a ciência, podendo ser corrigida e aperfeiçoada à medida que novas descobertas são lançadas. |
Exemplo: A hipótese de que os seres vivos se formam a partir de outros seres vivos (biogênese) . | Exemplo: A teoria da evolução das espécies por meio da seleção natural, proposta por Charles Darwin. |
Como as hipóteses são testadas?
No Brasil, as hipóteses são testadas seguindo um processo chamado teste de hipóteses. Este processo envolve duas hipóteses opostas: a hipótese nula (H0) e a hipótese alternativa (H1).
O objetivo é determinar se há evidências suficientes nos dados coletados para rejeitar a hipótese nula em favor da hipótese alternativa. Os passos para testar hipóteses são:
- Formulação das hipóteses: A hipótese nula é a declaração que está sendo testada, geralmente uma declaração de "nenhum efeito" ou "nenhuma diferença". A hipótese alternativa é a declaração que se deseja concluir que é verdadeira com base nos dados;
- Seleção do teste estatístico: A escolha do teste depende de fatores como o número de amostras, a independência dos casos e o nível de medição dos dados. Alguns testes comuns de significância incluem os testes normais, testes t, teste qui-quadrado e teste F;
- Análise dos dados: Após coletar os dados, realizam-se os cálculos necessários para obter uma estatística de teste. Esta estatística é comparada com um valor crítico ou um intervalo de confiança, dependendo do teste escolhido;
- Tomada de decisão: Com base nos dados amostrais, o teste determina se deve rejeitar a hipótese nula. Um valor-p é usado para fazer essa determinação. Se o valor de p for menor que o nível de significância (geralmente 0,05), então a hipótese nula pode ser rejeitada em favor da hipótese alternativa;
É importante lembrar que a rejeição da hipótese nula não implica necessariamente que a hipótese alternativa seja verdadeira, mas sim que há evidências suficientes para concluir que a hipótese nula é falsa.
Além disso, os testes de hipóteses estatísticos são projetados para desaprovar, e não para selecionar a melhor explicação.
Como as teorias são desenvolvidas?
As teorias são desenvolvidas em português do Brasil seguindo um processo de pesquisa e análise, envolvendo a investigação de diferentes abordagens, metodologias e formas de reflexão. Algumas etapas do desenvolvimento de teorias incluem:
- Investigação: Estudar o quadro atual das teorias em questão, como por exemplo, teorias semânticas e a semântica formal no Brasil;
- Análise: Examinar as diferenças entre metodologias e formas de reflexão, conforme proposto por Pires de Oliveira e Basso (2011);
- Pesquisa qualitativa: Realizar pesquisas qualitativas com base em questionários enviados a especialistas da área, como semanticistas formais e de outras abordagens, para entender a prática científica e a forma como a comunidade científica se organiza;
- Relacionamento entre teoria e prática: Questionar a relação entre teoria e prática ou pesquisa básica e pesquisa aplicada no âmbito de uma área específica, como a Lingüística Aplicada;
- Transformação da teoria em prática: Trabalhos e teses têm sido desenvolvidos com o objetivo de verificar em que medida a transformação da teoria em prática ocorre, buscando a aproximação entre a prática e a teoria;
Ao longo do desenvolvimento de teorias, é importante considerar o contexto sociológico e a perspectiva do sujeito-interpretante, que determina a maneira de ser, de ver, de perceber, de sentir, de se relacionar e de pensar.
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Exemplos de hipóteses e teorias na ciência?
Exemplos de hipóteses e teorias na ciência:
- Hipótese: A hipótese é uma explicação provisória e exploratória para um fenômeno ou problema, baseada no conhecimento científico existente e nas observações sobre esse fenômenoUm exemplo de hipótese é a proposição de que a Terra se enfriou a partir de uma bola hirviente;
- Teoria: Uma teoria científica é uma explicação ampla para uma variedade de fenômenos e inclui muitas hipóteses e leisUm exemplo de teoria é a teoria da evolução por seleção natural, que inclui o gradualismo e o equilíbrio interrumpido;
As hipóteses são proposições provisórias e exploratórias, e seu valor de veracidade ou falsidade depende críticamente das evidências empíricas disponíveis.
Já as teorias são melhoradas constantemente dependendo das novas evidências obtidas, e sua força se relaciona com a quantidade de fenômenos que podem explicar e as predições que podem fazer.