Qual a diferença entre raio-x, ressonância magnética e tomografia?

A raio-x, tomografia e ressonância magnética são exames de diagnóstico por imagem que auxiliam os médicos a avaliar problemas de saúde com maior clareza. Embora apresentem semelhanças, também possuem diferenças importantes:

Raio-x:

  • Utiliza uma pequena dose de radiação ionizante para produzir imagens das estruturas internas do corpo.
  • É o método mais antigo de imagem médica.
  • É utilizado principalmente no diagnóstico de fraturas ósseas e identificação de lesões ou infecções, como pneumonia.

Tomografia:

  • Utiliza raios-x para criar imagens de alta resolução de estruturas e órgãos internos, ossos, tecidos de partes moles e vasos sanguíneos.
  • É um método de diagnóstico por imagem não invasivo.
  • É útil para detectar diversas condições, como inflamações, infecções, cirrose, gordura no fígado, pedra no rim e câncer em diversos órgãos.

Ressonância magnética:

  • Não utiliza raios-X, mas sim um campo magnético e ondas de radiofrequência para produzir imagens com alta resolução de contraste das estruturas internas do corpo.
  • É um exame não invasivo e não utiliza radiação ionizante.
  • É útil na investigação de diversas anormalidades em praticamente todos os órgãos do corpo, como alterações vasculares, distúrbios neurológicos e alterações nos órgãos do abdômen.

Em resumo, a principal diferença entre esses exames está no método de obtenção das imagens: a raio-x utiliza radiação ionizante, a tomografia utiliza raios-X de forma mais avançada e a ressonância magnética utiliza campos magnéticos e ondas de radiofrequência.

Característica Raio-X Ressonância Magnética Tomografia
Tecnologia Utiliza radiação ionizante (raios-X) Utiliza campo magnético e ondas de radiofrequência Utiliza radiação ionizante (raios-X)
Contraindicações Contraindicada para gestantes e crianças devido à exposição aos raios-X Não possui contraindicações específicas Contraindicada para pessoas com alergia à substância utilizada no contraste e insuficiência renal
Resolução de imagem Baixa a moderada Alta resolução de contraste Alta resolução de contraste
Aplicação Principalmente para diagnóstico de fraturas ósseas e identificação de lesões ou infecções Permite a investigação de estruturas internas do corpo com alta resolução Utilizada para criar imagens de estruturas e órgãos internos, ossos, tecidos de partes moles e vasos sanguíneos

Como funciona a tomografia computadorizada?

A tomografia computadorizada (TC) é um exame complementar de diagnóstico por imagem que utiliza raios X para criar imagens detalhadas de uma seção ou "fatia" do corpo.

O funcionamento da TC é semelhante ao raio X, mas com algumas diferenças importantes:

  1. Girar em torno do paciente: Uma fonte de raios X e um detector de raios X giram em torno da pessoa, capturando informações de vários ângulos;
  2. Processamento por computador: Os dados capturados pelo detector de raios X são processados por um computador, gerando imagens detalhadas da área a ser examinada;
  3. Escala de cinzas: A TC utiliza uma escala de cinzas, chamada Escala Hounsfield, para distinguir diferentes tecidos e estruturas no corpo, como água, ar, osso, gordura e músculo;

Antes do exame, o paciente pode ser orientado a chegar na clínica ou hospital em jejum de 6 horas e, de acordo com a parte do corpo a ser examinada, pode ser necessário usar contraste iodado na veia.

O exame é não invasivo e geralmente é realizado em um aparelho de TC, que pode ter diferentes gerações e capacidades de captação de imagens.

A TC é útil para estudar a atenuação de um feixe de raios X durante seu trajeto através de um objeto, como o corpo humano.

Essas imagens podem ser utilizadas para diagnosticar diversas condições médicas e são mais detalhadas do que as radiografias simples.

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Quais são as indicações para fazer uma ressonância magnética?

A ressonância magnética (RM) é um exame de diagnóstico por imagem que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo. As indicações para fazer uma ressonância magnética incluem:

  1. Diagnosticar esclerose múltipla.
  2. Identificar tumores no cérebro e na glândula pituitária.
  3. Detectar infecções no cérebro e nas articulações.
  4. Encontrar infecções na medula espinhal.
  5. Diagnosticar lesões nos ombros, tendinite e derrame em estágio inicial.
  6. Verificar ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo.

A ressonância magnética é contraindicada para pessoas que possuem implantes eletrônicos, como marca-passo cardíaco, marca-passo cerebral, clip de aneurisma cerebral, stent, pinos, parafusos ou placas no corpo. Além disso, o exame não é indicado para mulheres grávidas.

A captação das imagens do exame de ressonância magnética pode variar de alguns minutos até uma hora, dependendo da área em estudo.

A periodicidade do exame é determinada pelo médico e pode variar de acordo com a necessidade do paciente.

Quais são os riscos associados à ressonância magnética?

A ressonância magnética (RM) é uma técnica de exame de imagem que utiliza campos magnéticos para criar imagens computadorizadas do interior do corpo humano com grande definição.

Apesar de ser considerado um exame seguro e não utilizar radiação ionizante, existem alguns riscos associados à ressonância magnética. Os principais riscos da ressonância magnética incluem:

  1. Campo magnético estático (B0): Os equipamentos de RM têm intensidade de campo magnético que varia de 0,2T a 3,0T. O campo magnético estático pode causar sensações de vertigem, especialmente em equipamentos de 3T;
  2. Claustrofobia: A maioria das máquinas de ressonância magnética ainda são em forma de túnel, com abertura em ambas as extremidades. Isso pode causar claustrofobia em alguns pacientes;
  3. Contraindicações: A imensa maioria das pessoas pode se submeter ao exame de ressonância magnética sem nenhum risco. No entanto, algumas situações especiais podem impedir a realização do exame, como o paciente ser portador de algum dispositivo metálico que possa sofrer interferência magnética;
  4. Fibrose sistêmica: A administração de gadolínio, um contraste utilizado na ressonância magnética, pode provocar uma grave complicação chamada fibrose sistêmica;
  5. Riscos associados a objetos ferromagnéticos: A presença de objetos ferromagnéticos na sala de exame pode causar lesões a qualquer pessoa que esteja no caminho do objeto e do aparelho, devido à atração magnética;
  6. Instrumentos médicos ativados magneticamente: A ressonância magnética pode causar disfunções em instrumentos médicos ativados magneticamente;

Para minimizar os riscos, é importante informar o médico e o técnico que irá realizar o exame sobre possíveis contraindicações e seguir as orientações de segurança fornecidas.