Qual a diferença entre renda fixa e renda variável?
A diferença entre renda fixa e renda variável está principalmente no nível de previsibilidade e risco dos investimentos.
Renda fixa é aquela em que o investidor sabe previamente a rentabilidade do ativo, ou seja, tem previsibilidade sobre quanto o dinheiro irá render no momento da compra. Esses investimentos geralmente são emitidos por bancos, governos ou empresas e têm prazos definidos e taxas de juros pré-fixadas ou pós-fixadas, como a taxa Selic ou o IPCA.
Renda variável, por outro lado, não possui previsibilidade sobre os rendimentos, pois os preços dos ativos podem sofrer variações o tempo todo, influenciados por fatores econômicos, políticos e de oferta e demanda. Esses investimentos estão atrelados a ativos que apresentam muitas oscilações, como ações, e o preço varia de acordo com o interesse dos investidores pelo ativo.
Em resumo, a renda fixa é mais previsível e segura, com menor risco, enquanto a renda variável possui maior imprevisibilidade e risco, mas pode oferecer maiores retornos no médio ou longo prazo. Ao compor sua carteira de investimentos, é importante considerar seu perfil e objetivos, além de diversificar seus investimentos para mitigar os riscos.
Renda Fixa | Renda Variável |
---|---|
Previsibilidade: A taxa de juros é fixa, facilitando o planejamento dos ganhos. | Previsibilidade: Os preços oscilam de acordo com diversos fatores internos e externos, como a economia do país, a taxa de juros e o cenário político. |
Risco: Baixo, pois os investimentos são mais segurados e menos voláteis. | Risco: Maior, já que os preços dos ativos podem sofrer variações o tempo todo e são influenciados por diversos fatores. |
Liquidez: Algumas opções de renda fixa possuem liquidez, permitindo a venda antes do vencimento. | Liquidez: Os investimentos podem ter liquidez, mas também podem ser mais ilíquidos, dependendo do ativo. |
Rentabilidade: A rentabilidade é geralmente menor em comparação com a renda variável. | Rentabilidade: A rentabilidade pode ser mais atrativa, mas também é mais imprevisível. |
Investidores: Indicada para investidores conservadores, que buscam segurança e previsibilidade. | Investidores: Indicada para investidores com maior apetite por risco, que buscam maiores retornos. |
Quais são as opções de investimento em renda fixa?
Em português do Brasil, as opções de investimento em renda fixa incluem:
- Títulos públicos: São emitidos pelo governo e são considerados investimentos seguros e de baixo risco. Exemplos incluem títulos do Tesouro Direto, como Tesouro Selic, Tesouro Fixed e Tesouro Inflation-Linked;
- Certificados de Depósito Bancário (CDB): São emitidos por bancos e têm liquidez, ou seja, podem ser negociados a qualquer momento;
- Debêntures: São emitidos por empresas privadas e governamentais e possuem liquidez, permitindo serem negociados a qualquer momento;
- Fundos de Renda Fixa: São carteiras de investimentos que contêm ativos de renda fixa, como títulos públicos, CDBs e debêntures. O investidor vira cotista e confia ao gestor do fundo a tarefa de adquirir bons títulos de renda;
- Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito Agrário (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis Agrários (CRA): São emitidos por empresas e governos estaduais e municipais, e estão relacionados a empréstimos para setores imobiliário e agrário;
- Carteiras digitais remuneradas: São investimentos digitais que geram rendimentos a partir de juros e que podem ser emitidos por bancos ou fintechs;
- Outros investimentos: Incluem Recibos de Depósito Bancário (RDB) e Letras de Câmbio (LC);
A rentabilidade dos investimentos em renda fixa depende do valor da taxa básica de juros (Selic) e do tipo de investimento escolhido.
É importante lembrar que, apesar de serem considerados investimentos seguros, os investimentos em renda fixa também envolvem riscos, como o risco de crédito e o risco de mercado. Portanto, é fundamental diversificar os investimentos para mitigar os riscos.
Quais são as opções de investimento em renda variável?
As opções de investimento em renda variável no Brasil incluem:
- Ações: São frações de capital de uma companhia, e ao adquiri-las, o investidor torna-se sócio da empresa. Os ganhos podem ocorrer com a valorização do preço ou por meio de dividendos, que são parte dos lucros distribuídos aos acionistas;
- Fundos de investimento imobiliário (FIIs): São fundos que investem em imóveis, como shopping centers, escritórios e outros empreendimentos imobiliários. Os investidores recebem rendimentos provenientes de aluguéis e possíveis ganhos com a valorização dos imóveis;
- Fundos de investimento: São veículos que reúnem recursos de diversos investidores para aplicarem em ativos financeiros, como ações, títulos e outros. Os fundos são geridos por gestores de recursos e podem ser focados em diferentes segmentos e setores da economia;
- Investimentos em moedas estrangeiras: Envolvem aplicações baseadas em moedas, como fundos cambiais, que mantêm pelo menos 80% do patrimônio investido em ativos relacionados a moedas. O principal fator de risco é a flutuação de preço de moedas estrangeiras ou a variação do cupom;
- Derivativos: São contratos negociados em Bolsa, e seu valor depende de outro ativo, que pode ser físico (como ações, ouro, café) ou financeiro. Incluem opções, futuros e swaps;
Para começar a investir em renda variável, você pode usar os serviços oferecidos por corretoras e plataformas de investimentos que oferecem essas aplicações.
É importante considerar o seu perfil de investidor e metas financeiras de curto, médio e longo prazo ao escolher as opções de investimento em renda variável.
Quais são os riscos associados à renda variável?
Os riscos associados à renda variável são aqueles que estão relacionados a investimentos cujo retorno não é garantido e pode variar de acordo com as condições do mercado.
Alguns exemplos de investimentos de renda variável incluem ações, BDRs, ETFs, FIIs, fundos imobiliários de tijolo e criptomoedas. Os principais riscos associados à renda variável são:
- Perda de valor: O investidor corre o risco de perder dinheiro se, na hora de resgatar a aplicação, o ativo estiver valendo menos do que o investido;
- Volatilidade de preços: A renda variável é caracterizada por apresentar retornos imprevisíveis, o que pode levar a oscilações no valor dos investimentos;
- Risco de mercado: O desempenho dos investimentos de renda variável depende das condições de mercado, que podem variar ao longo do tempo;
- Risco de liquidação: O prazo de liquidação de ações, BDRs, ETFs e FIIs é de 2 dias úteis (D+2) contados após a realização da operação, o que pode gerar atrasos na disponibilidade dos recursos;
- Risco de regulamentação: A renda variável está sujeita a regulamentação por órgãos como a Securities and Exchange Commission (SEC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que pode afetar a disponibilidade e a forma como os investimentos são oferecidos;
Para lidar com os riscos associados à renda variável, é importante diversificar a carteira de investimentos, escolher ativos com diferentes graus de risco e manter um acompanhamento atento das condições do mercado.
Além disso, é fundamental lembrar que investimentos desse tipo não possuem resultados pré-definidos e a rentabilidade obtida depende das condições de mercado.
Interessante? Leia também: