Qual a diferença entre translucência nucal e morfológica?
A diferença entre translucência nucal e ultrassom morfológico está na abrangência e no detalhamento dos exames:
Translucência nucal: É um exame de ultrassom realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, que mede a quantidade de líquido na nuca do feto. Ele foca principalmente na análise do risco de síndromes genéticas e malformações cardíacas. A translucência nucal tem uma sensibilidade de cerca de 80 a 90% para detectar fetos com Síndrome de Down.
Ultrassom morfológico: É um exame mais completo que engloba tudo o que é analisado na translucência nucal e vai além. Ele avalia não apenas o risco de síndromes genéticas, mas também a presença de malformações e alterações anatômicas. O ultrassom morfológico proporciona uma visão mais detalhada da anatomia fetal e do desenvolvimento, permitindo a identificação de possíveis alterações anatômicas, malformações e problemas no cordão umbilical, na placenta e no líquido amniótico.
Ambos os exames são fundamentais para garantir a saúde do bebê e da gestante durante o primeiro trimestre de gestação.
Translucência Nucal | Exame Morfológico |
---|---|
Medida realizada na região da nuca do feto | Avaliação detalhada do desenvolvimento fetal, incluindo órgãos e estruturas |
Estima o risco de problemas genéticos no feto | Identifica malformações estruturais e anomalias cromossômicas |
Sensibilidade de cerca de 80 a 90% para detectar fetos com Síndrome de Down | Avaliação da região da nuca do feto é apenas um dos fatores já descritos para rastreamento de alterações |
Recomendado a realização de biópsia de vilosidades coriônicas ou amniocentese para definir o diagnóstico em caso de translucência nucal aumentada | Outras características podem ser avaliadas em conjunto com a translucência nucal, como o osso nasal, o ducto venoso e a regurgitação tricúspide |
Como é medida a translucência nucal?
A translucência nucal (TN) é uma medida realizada na região da nuca do feto, utilizada para estimar o risco de problemas no bebê, como a Síndrome de Down.
A medida deve ser realizada quando o feto tem entre 45 e 84 mm de comprimento, considerando a medida da cabeça à nádega, o que corresponde a cerca de 11 a 14 semanas de gestação.
A TN é utilizada como principal indicador para dizer se o bebê tem um risco alto ou baixo de apresentar anomalias cromossômicas. Valores considerados alterados são quando a TN está igual ou superior a 2,5 mm.
A sensibilidade da TN é de cerca de 80 a 90%, o que significa que 80 a 90% dos fetos com Síndrome de Down serão classificados como "alto risco".
Se a TN for aumentada, é recomendado a realização de biópsia de vilosidades coriônicas ou amniocentese para definir o diagnóstico.
A medida da TN é importante para que os pais estejam cientes do risco do seu bebê apresentar problemas e tomarem decisões informadas sobre a continuidade da gestação.
Aprenda mais:
Quais são os riscos associados à translucência nucal inadequada?
A translucência nucal (TN) é um espaço entre a pele e a coluna vertebral do feto que pode ser visualizado por meio de ultrassonografia.
Uma TN aumentada pode estar associada a diversos riscos para o feto, mesmo em casos de cariótipo normal. Alguns dos riscos associados a uma TN inadequada incluem:
- Malformações fetais: A TN aumentada pode estar relacionada a malformações fetais, displasia esquelética e outras anomalias;
- Cardiopatias congênitas: Estudos mostraram uma associação entre TN aumentada e cardiopatias congênitas, levando à identificação de fetos em risco para essas condições;
- Aberrações cromossômicas: Embora menos provável, a TN aumentada também pode estar associada a aberrações cromossômicas, como a trissomia;
- Sofrimento fetal: A TN aumentada pode estar relacionada a problemas no fluxo sanguíneo para o útero da mãe, o que pode levar a um sofrimento fetal, tanto agudo quanto crônico;
É importante ressaltar que a presença de TN aumentada não determina necessariamente que o feto terá problemas de saúde.
No entanto, é fundamental que a gestante seja acompanhada por um profissional de saúde para uma avaliação minuciosa e monitoramento adequado da gestação.
Como a translucência nucal é utilizada no diagnóstico fetal?
A translucência nucal (TN) é um exame de triagem realizado durante a ultrassonografia pré-natal, entre a 11ª e a 13ª semana de gestação.
O objetivo do exame é identificar o risco do feto ter malformações, especialmente anomalias cromossômicas, como a Síndrome de Down. A TN mede a quantidade de fluido sob a pele do feto na região da nuca.
Um valor de TN igual ou superior a 2,5 mm é considerado aumentado e indica um risco maior de o feto ter doenças genéticas.
Nesses casos, o médico pode solicitar outros testes, como o Teste Pré-Natal não invasivo (NIPT) e a amniocentese, para diagnosticar doenças relacionadas com a TN alterada.
A TN tem uma sensibilidade de cerca de 80 a 90% para a Síndrome de Down, o que significa que 80 a 90% dos fetos com essa síndrome serão classificados como "alto risco".
No entanto, é importante ressaltar que um resultado alterado da TN não indica necessariamente a presença de uma doença, mas pode ser um sinal de alerta para a necessidade de investigações mais aprofundadas.