Qual a diferença entre ultrassom morfológico e translucência nucal?
A diferença entre o ultrassom morfológico e a translucência nucal está no escopo e no objetivo de cada exame:
Ultrassom morfológico: É um exame mais completo que avalia a anatomia fetal, confirma a idade gestacional e avalia parâmetros que podem indicar alterações cromossômicas ou outras condições genéticas no feto. Geralmente é realizado entre 18 e 22 semanas de gestação.
Translucência nucal: É uma medida realizada na região da nuca do feto durante o exame de ultrassom, com o objetivo de estimar o risco de o feto ter a Síndrome de Down ou outras condições genéticas. A medida da translucência nucal deve ser realizada quando o feto tem entre 45 e 84 mm de comprimento, considerando a medida da cabeça à nádega, o que corresponde a cerca de 11 a 14 semanas de gestação.
A translucência nucal tem uma sensibilidade de cerca de 80 a 90% para a Síndrome de Down, o que significa que 80 a 90% dos fetos com essa síndrome serão classificados como "alto risco". Caso a translucência nucal seja aumentada, é recomendada a realização de biópsia de vilosidades coriônicas ou amniocentese para definir o diagnóstico.
Em resumo, o ultrassom morfológico é um exame mais abrangente que avalia a estrutura e o desenvolvimento do feto, enquanto a translucência nucal é uma medida específica para estimar o risco de condições genéticas como a Síndrome de Down.
Ultrassom Morfológico | Translucência Nucal |
---|---|
Realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação | Realizado entre 11 e 14 semanas de gestação |
Avalia a formação e o desenvolvimento do feto | Foca principalmente na análise do risco de síndromes genéticas e malformações cardíacas |
Abrangência mais completa, avaliando não apenas o risco de síndromes genéticas, mas também a presença de malformações e alterações anatômicas | Menos completo, concentrando-se na análise do risco de síndromes genéticas |
Proporciona uma visão mais detalhada da anatomia fetal | Menos detalhado em relação à anatomia fetal |
Quais são os parâmetros avaliados na ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre?
A ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre é um exame realizado entre 11 e 14 semanas de gestação, que permite a avaliação detalhada da anatomia fetal e o rastreio de anomalias fetais e complicações gestacionais.
Alguns dos parâmetros avaliados neste exame incluem:
- Transluscência nucal (TN): É um acúmulo de líquido medido na região cervical do bebê, exclusivamente nesse período, quando o mesmo tem entre 45 e 84 mm de comprimento cabeça-nádega (CCN);
- Ossos nasais: A avaliação do osso nasal tem importante relação com o risco de o bebê possuir alguma síndrome genética, como a Síndrome de Down;
- Válvula tricúspide: A regurgitação na válvula tricúspide pode ser um indicador de problemas cardíacos;
- Ducto venoso: Este parâmetro é utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo durante o exame;
- Comprimento cabeça-nádega (CCN): O CCN é um dos critérios para realizar a medida da TN, e deve estar entre 45 e 84 mm;
- Artérias cerebrais médias e ducto venoso: A avaliação Doppler dessas artérias permite o rastreamento de risco para a gestante desenvolver pré-eclâmpsia e restrição de crescimento intrauterino;
O exame de ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre é fundamental para identificar possíveis anomalias e complicações na gestação, permitindo um acompanhamento adequado e a tomada de decisões informadas pelos pais.
Como é feita a medição da translucência nucal?
A medição da translucência nucal (TN) é um exame realizado durante a ultrassonografia pré-natal, entre as 11 e as 13 semanas de gestação, que avalia a quantidade de líquido na nuca do feto.
Essa medição ajuda a estimar o risco do feto ter problemas como a Síndrome de Down, malformações cardíacas, Síndrome de Patau, Hérnia diafragmática, Síndrome de Edward e Síndrome de Noonan.
A TN é um exame de triagem e não de diagnóstico. Se os resultados forem alterados, é importante consultar um obstetra para discutir as opções de diagnóstico mais aprofundado, como a amniocentese ou a biópsia de vilosidades coriônicas.
Os resultados da TN são considerados normais quando inferiores a 2,5 mm, e alterados quando iguais ou superiores a 2,5 mm.
Caso o resultado seja alterado, o médico pode solicitar outros testes, como o Teste Pré-Natal não invasivo (NIPT) e a amniocentese, para diagnosticar doenças relacionadas com a TN alterada.
Qual é a importância da translucência nucal na avaliação fetal?
A translucência nucal (TN) é um exame realizado no final do primeiro trimestre da gravidez, entre a 11ª e a 13ª semana, e avalia a quantidade de líquido na nuca do feto.
A importância da translucência nucal está relacionada à estimativa do risco de malformações ou alterações genéticas no bebê, como onfalocele ou síndrome de Down.
A TN tem uma sensibilidade de cerca de 80 a 90%, o que significa que 80 a 90% dos fetos com a Síndrome de Down serão classificados como "alto risco".
Caso o resultado da TN seja alterado (igual ou superior a 2,5 mm), é recomendado realizar outras análises, como biópsia de vilosidades coriônicas ou amniocentese, para confirmar o diagnóstico.
Além disso, a TN também pode ser utilizada no rastreamento de cardiopatias congênitas, apesar de sua baixa sensibilidade no diagnóstico dessas condições.
A TN aumentada é considerada um importante fator de risco para cardiopatias congênitas e deve ser incluída na estratégia de rastreamento pré-natal.
Em resumo, a translucência nucal é um exame importante para a avaliação fetal, pois permite identificar diversas possíveis doenças genéticas e proporciona uma melhor orientação e preparo para a família.
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