Qual a diferença entre a barriga de uma mulher grávida e a gordura?

A diferença entre a barriga de uma mulher grávida e a gordura na região abdominal pode ser difícil de identificar, pois o inchaço é um sintoma precoce da gravidez. No entanto, existem algumas diferenças que podem ser observadas:

  1. Duração do inchaço: A barriga de uma mulher grávida geralmente começa a inchar a partir do segundo mês de gestação e aumenta progressivamente até o nascimento do bebê. Já a gordura abdominal pode variar de acordo com o estilo de vida, hábitos alimentares e níveis hormonais da pessoa.

  2. Posicionamento do umbigo: Durante a gravidez, o umbigo pode sair para a parte externa devido ao aumento da barriga. Isso não é comum em pessoas com gordura abdominal.

  3. Mudanças no corpo: Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas modificações para se adaptar à presença do bebê, como cãibras, maior vontade de urinar e dores na coluna. Essas mudanças não são típicas em pessoas com gordura abdominal.

Se a gestante perceber algum tipo de alteração atípica no organismo, é recomendável consultar o ginecologista ou obstetra para saber se está tudo normal ou se há algum problema que possa comprometer a gravidez. Sinais a se prestar atenção incluem barriga dura, dores fortes e constantes na parte inferior, febre e sangramento.

Característica Barriga de Grávida Gordura
Firmeza Mais dura e sólida Mole
Crescimento Cresce conforme o tempo Pode ser permanente ou temporária
Outras características Acompanhada por outros sintomas da gravidez, como atraso menstrual, cólicas, aumento dos seios, fadiga e sono, náuseas e corrimento vaginal Não acompanhada por outros sintomas da gravidez

Quais são os sintomas da barriga de grávida?

Os sintomas da barriga de uma gravida podem variar e incluir:

  1. Atraso menstrual;
  2. Cólica abdominal;
  3. Inchaço abdominal;
  4. Dor nas costas;
  5. Secreção vaginal;
  6. Cãibras ou dor na parte inferior do abdômen;

É importante lembrar que cada mulher experimenta a gravidez de maneira diferente, e os sintomas podem variar em intensidade, frequência, época e duração.

Além disso, alguns sintomas podem ser confundidos com outros problemas de saúde ou com os sintomas pré-menstruais.

Se você suspeita de estar grávida e apresenta algum desses sintomas, é recomendável realizar um teste de gravidez e consultar um médico para confirmar a situação e receber orientações adequadas.

Como identificar a gordura visceral?

A gordura visceral é o acúmulo excessivo de tecido adiposo na parte inferior do abdômen, logo abaixo da cintura, e se forma ao redor das vísceras, como fígado, estômago, coração, rins e pâncreas.

Essa gordura é diferente da gordura abdominal subcutânea, que se acumula bem abaixo da pele. A gordura visceral é associada a doenças graves como diabetes, pressão alta e distúrbios cardiovasculares. Para identificar a gordura visceral, podemos considerar alguns sinais:

  1. Tamanho da cintura: A circunferência abdominal é um dos parâmetros para avaliar se você está com acúmulo de gordura visceral;
  2. Forma do corpo: Os de formato maçã, na parte de cima (barriga e peito), tendem a ter maior quantidade de gordura visceral;
  3. Estresse: O estresse crônico causa um aumento de hormônios, como cortisol, adrenalina e noradrenalina, que podem levar ao ganho de peso com acúmulo de gordura visceral;

Os métodos tradicionais para medir a gordura visceral incluem a tomografia computadorizada, a ecografia e a ressonância magnética. Atualmente, também se utiliza a bioimpedância, que avalia a porcentagem de gordura no corpo.

Além disso, a ultra-sonografia tem mostrado boa correlação com a gordura visceral, sendo capaz de identificar pacientes obesas com maior risco cardiovascular.

Quais são os riscos de ter uma barriga de gordura visceral?

A barriga de gordura visceral é associada a diversos riscos para a saúde, principalmente devido ao acúmulo de gordura na cavidade abdominal, próximo a órgãos vitais. Os principais riscos incluem:

  • Doenças cardiovasculares, como infarto e aterosclerose;
  • Diabetes do tipo 2;
  • Insuficiência hepática;
  • Alterações gastrointestinais;
  • Pressão alta.

Além disso, a presença de grandes quantidades de gordura visceral pode favorecer o desenvolvimento de problemas relacionados com a qualidade do sono e altos níveis do hormônio cortisol, que podem levar a um aumento do peso e da circunferência abdominal.

Para reduzir o risco associado à gordura visceral, é importante adotar hábitos de vida mais saudáveis, como praticar exercícios físicos regularmente e seguir uma alimentação saudável, rica em fibras e pobre em gorduras.

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