Qual a diferença entre a Bíblia católica e a evangélica?

A principal diferença entre a Bíblia católica e a evangelica está na quantidade de livros do Antigo Testamento. Ambas compartilham os mesmos 27 livros do Novo Testamento, mas a Bíblia católica contém 46 livros no Antigo Testamento, enquanto a Bíblia protestante possui 39 livros no Antigo Testamento. Os sete livros adicionais presentes na Bíblia católica são Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (Sirácida ou Sirac), I Macabeus e II Macabeus.

Além disso, a Bíblia católica inclui alguns fragmentos ausentes na Bíblia protestante, como parte dos livros de Ester e Daniel. Esses livros adicionais são chamados de "deuterocanônicos" e foram incluídos na Bíblia católica com base na tradição e no cânon estabelecido pelos padres da Igreja.

Outra diferença entre as Bíblias católica e evangelica está na interpretação dos textos. A Igreja Católica possui uma tradição interpretativa que leva em consideração tanto as Escrituras quanto a Tradição e o Magistério. Já os evangélicos enfatizam a interpretação individual e direta das Escrituras, buscando fundamentar todas as suas doutrinas e ações em passagens bíblicas específicas.

Livros do Antigo Testamento Bíblia Católica Bíblia Evangélica
Número de livros 46 39
Livros adicionais Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico -

Por que a Bíblia católica é diferente da evangélica?

A principal diferença entre a Bíblia católica e a evangelica está no número de livros considerados canônicos. A Bíblia católica é formada por 73 livros, sendo 46 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.

Já a Bíblia protestante, ou evangelica, possui apenas 66 livros, pois não inclui os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (Sirácida ou Sirac), 1 Macabeus e 2 Macabeus, além de partes de Ester e Daniel.

Essa diferença ocorre porque Martinho Lutero e seus seguidores rejeitaram os livros mencionados acima, considerando-os apócrifos.

No entanto, a Igreja Católica, além das Sagradas Escrituras e da Tradição, está embasada também no Magistério, que garante que o Evangelho transmitido e a fé professada são os mesmos ensinados por Cristo aos Apóstolos.

É importante ressaltar que, apesar das diferenças no número de livros, o Novo Testamento de ambas as Bíblias contém 27 livros, começando no Evangelho de Mateus e terminando no Apocalipse.

Porque os livros apócrifos não estão na Bíblia evangélica?

Os livros apócrifos não estão na Bíblia evangélica porque foram removidos pelos protestantes durante a Reforma Protestante. Esses livros, também conhecidos como deuterocanônicos, são considerados inspirados por Deus pela Igreja Católica, mas não foram incluídos na Bíblia evangélica.

A remoção dos livros apócrifos da Bíblia evangélica ocorreu porque os protestantes consideravam que esses livros não eram inspirados por Deus e não deveriam estar na Bíblia.

Essa decisão foi tomada antes da fundação da Igreja Evangélica e do movimento evangélico, quando ainda existia apenas o protestantismo.

É importante ressaltar que, embora os livros apócrifos não estejam incluídos na Bíblia evangélica, eles ainda podem ser estudados e apreciados por aqueles que estão interessados na literatura e na história da Bíblia.

Existem recursos disponíveis, como aplicativos e livros, que oferecem acesso aos apócrifos e aos pseudoepígrafos da Bíblia.

Quais são os 7 livros que não estão na Bíblia evangélica?

Os sete livros que não estão na Bíblia evangélica, mas estão presente na Bíblia católica, são chamados deuterocanônicos. Esses livros são:

  1. Tobias;
  2. Judite;
  3. Ester (versão estendida);
  4. Sabidoria;
  5. Eclesiástico;
  6. Baruc;
  7. Daniel (versão estendida);

A Bíblia evangélica, também conhecida como Bíblia protestante, contém 66 livros, divididos em Antigo Testamento (39 livros) e Novo Testamento (27 livros). Já a Bíblia católica contém 73 livros, incluindo os sete livros deuterocanônicos mencionados acima.

Esses livros têm valor histórico e foram aceitos como divinamente inspirados pelas Igrejas Católica e Ortodoxa, mas não são considerados canônicos por outras denominações cristãs.

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