Qual a diferença entre adubo e substrato?

A diferença entre adubo e substrato está relacionada às suas funções e características:

  • Substrato: O substrato, também conhecido como terra preparada, serve de suporte para fixar as plantas e suas raízes. Ele pode ser uma fonte de nutrição, pois pode conter materiais que liberam nutrientes, como húmus, esterco ou composto orgânico. O substrato é utilizado em áreas como gramados, hortas, flores, árvores frutíferas e jardins em geral. A validade do substrato é de aproximadamente 2 anos.

  • Adubo: O adubo fornece os nutrientes necessários para manter as plantas e flores saudáveis. Existem várias opções no mercado, desde os mais tradicionais até os orgânicos. No caso do adubo orgânico, é recomendado tratar a terra de 6 em 6 meses, enquanto o adubo químico deve ser aplicado a cada 3 meses.

Em resumo, o substrato é responsável por dar suporte às raízes das plantas e pode liberar nutrientes, enquanto o adubo é o responsável por fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento adequado das plantas.

Adubo Substrato
Funciona como fonte de nutrientes para as plantas Oferece suporte e fixação para as plantas e suas raízes
Pode ser orgânico ou químico Pode ser feito de areia, húmus de minhoca, vermiculita, turfa de esfagno e casca de arroz carbonizada
Fornece nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) para as plantas Permite a absorção de água, nutrientes, circulação de ar e trocas gasosas
Temporário, pois os nutrientes são absorvidos pelas plantas Permanente, pois oferece suporte estrutural para as plantas

Quais são os tipos de adubos?

Os adubos são substâncias que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas. No Brasil, os adubos mais comuns são aqueles que contêm nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), conhecidos como NPK.

Além desses, existem outros nutrientes importantes, como cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S) e micronutrientes, que também são necessários para o desenvolvimento saudável das plantas.

Os adubos podem ser classificados em diferentes tipos, de acordo com sua origem e composição:

  1. Adubos orgânicos: São obtidos a partir de materiais de origem animal, vegetal ou residuos orgânicos. Exemplos incluem esterco de bovinos, equinos, suínos, ovinos e aves, além de compostos orgânicos;
  2. Adubos inorgânicos: São obtidos a partir de extração mineral ou refino do petróleo. Alguns exemplos são fosfatos, carbonatos, cloretos e salitre do chile;
  3. Adubos nitrogenados: Contêm nitrogênio, um nutriente essencial para o crescimento vegetativo e a produção de proteínas nas plantas;
  4. Adubos fosfatados: Contêm fósforo, um nutriente importante para o desenvolvimento das raízes, folhas e frutos das plantas;
  5. Adubos potássicos: Contêm potássio, um nutriente que atua na regulação da água no interior das plantas e na produção de açúcares e aminoácidos;
  6. Adubos mistos: Possuem mais de um tipo de nutriente, como NPK, que contêm nitrogênio, fósforo e potássio;
  7. Calcários: São utilizados para ajustar o pH do solo, proporcionando condições adequadas para o desenvolvimento das plantas;

A escolha do tipo de adubo apropriado depende das necessidades nutricionais da planta e da análise do solo onde será cultivada.

É importante conhecer as características do solo e as necessidades específicas das plantas para garantir a eficácia da adubação.

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Como é feita a adubação?

A adubação é um processo importante na agricultura, pois fornece aos vegetais os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento saudável. Em português do Brasil, a adubação pode ser feita com o uso de adubos orgânicos e inorgânicos.

Adubos orgânicos são obtidos a partir de matéria de origem vegetal ou animal, como esterco, farinhas, bagaços, cascas e restos de vegetais, decompostos ou não.

O composto, por exemplo, é um adubo orgânico rico em macronutrientes que também incorpora, em doses mínimas, micronutrientes. Além disso, aumenta a flora bacteriana e a microfauna, essenciais na formação do húmus.

Adubos inorgânicos, por outro lado, são obtidos a partir de extração mineral ou refino do petróleo, como fosfatos, carbonatos, cloretos e salitre do chile.

Esses adubos são mais comuns em grandes lavouras e têm como vantagem a facilidade de transporte e armazenamento, além de liberar os nutrientes de forma mais rápida.

Antes de realizar a adubação, é importante realizar uma análise química do solo para determinar a quantidade e o tipo de adubo necessário.

A adubação pode ser feita de diferentes formas, como no transplante de mudas, onde a adubação pode ser feita a lanço, em área total, anteriormente ao sulcamento, com incorporação parcial dos nutrientes.

Além disso, é possível reciclar resíduos orgânicos, como restos de alimentos e resíduos de plantações, juntamente com lodo gerado em estações de minimizar a quantidade de lixo produzido e diminuir a quantidade de restos orgânicos depositados nos rios e chorumes atingindo as águas subterrâneas.

Em resumo, a adubação no Brasil envolve o uso de adubos orgânicos e inorgânicos, e é importante realizar uma análise do solo para determinar a quantidade e o tipo de adubo necessário.

A adubação pode ser feita de diferentes formas, como no transplante de mudas, e o reciclagem de resíduos orgânicos pode ser uma opção para minimizar o impacto ambiental.

Quais são os tipos de substratos?

Em português do Brasil, os tipos de substratos podem ser divididos em três categorias principais: substrato, superstrato e adstrato. Cada um desses tipos de influência linguística tem características específicas:

  1. Substrato: É a influência das línguas faladas pelos povos que habitavam o território brasileiro antes da chegada dos colonizadores portugueses. As principais línguas indígenas que exerceram influência no português do Brasil foram a língua geral e o semicriouloEssa influência se manifestou principalmente no léxico, introduzindo palavras relacionadas a animais, plantas, objetos e conceitos específicos da cultura indígena;
  2. Superstrato: Refere-se à influência das línguas faladas pelos povos que imigraram para o Brasil após a chegada dos colonizadores portugueses. No caso do português do Brasil, o superstrato é composto principalmente pelas línguas germânicas, como o alemão e o neerlandês, e pelas línguas eslavas, como o polonês e o ucranianoEssas línguas tiveram um impacto menor no português do Brasil em comparação com o substrato indígena e o adstrato africano.
  3. Adstrato: É a influência das línguas faladas pelos povos africanos trazidos como escravos para o Brasil. A língua africana que exerceu maior influência no português do Brasil foi o iorubá, seguida pelo quimbundo e outras línguas bantasEssa influência se manifestou principalmente no léxico, introduzindo palavras relacionadas a religião, música, dança, alimentação e outros aspectos da cultura africana;

Em resumo, os tipos de substratos no português do Brasil são o substrato indígena, o superstrato formado por línguas europeias e o adstrato africano, cada um com suas características e influências específicas na língua.