Qual a diferença entre adultério e fornicação?

A diferença entre adulterio e fornicação está relacionada à natureza das relações sexuais e à condição marital das pessoas envolvidas.

  • Fornicação: Refere-se ao ato ou efeito de fornicar, que é ter relações sexuais por puro prazer, para satisfazer os desejos da carne, sem se considerar a condição marital das pessoas envolvidas. A fornicação pode ser cometida por pessoas solteiras ou casadas, independentemente de haver ou não intenção de relacionamento sexual.

  • Adultério: É a relação sexual voluntária entre uma pessoa casada e outra pessoa que não é seu cônjuge. O adultério implica infidelidade e traição à pessoa com quem se está em um relacionamento conjugal.

Em resumo, a principal diferença entre adulterio e fornicação está na condição marital das pessoas envolvidas e na intenção de estabelecer um relacionamento sexual. Enquanto a fornicação envolve relações sexuais por prazer sem levar em consideração o estado civil, o adultério ocorre quando uma pessoa casada mantém relações sexuais com outra pessoa que não é seu parceiro.

Adulterio Fornicação
A relação sexual voluntária entre uma pessoa casada e outra pessoa que não seja o cônjuge A relação sexual voluntária entre pessoas não casadas

Qual é a definição de fornicação e adultério?

A fornicação e o adultério são termos relacionados ao comportamento sexual humano, mas possuem diferenças significativas:

  • Fornicação: É o ato sexual entre pessoas solteiras ou não casadas. A palavra "fornicação" tem origem no latim "fornicis" ou "fornix", que significa "vault" ou "bow". No contexto romano, "fornix" era o arco da porta sob o qual as prostitutas romanas se posicionavam;
  • Adultério: É o ato sexual entre uma pessoa casada e outra pessoa que não é o parceiro legal. O adultério é considerado um crime em algumas sociedades e religiões, e pode ser punível por lei ou por sanções religiosas;

Em resumo, a fornicação envolve atos sexuais entre pessoas solteiras ou não casadas, enquanto o adultério ocorre quando uma pessoa casada mantém relações sexuais com outra pessoa que não é o parceiro legal.

Mais sobre o assunto:

Quais são as consequências legais do adultério e da fornicação?

No Brasil, o adultério e a fornicação não são considerados crimes legais, mas sim questões morais e éticas. A legislação brasileira não criminaliza essas práticas, e o Código Penal Brasileiro não aborda esses temas.

No entanto, é importante ressaltar que, embora não sejam considerados crimes legais, o adultério e a fornicação podem ter consequências morais e sociais.

Por exemplo, no contexto religioso, essas práticas podem ser consideradas pecados ou transgressões, dependendo da crença e da paróquia a que a pessoa pertence.

Além disso, o adultério e a fornicação podem levar a conflitos familiares, disputas de custódia de filhos e divórcios, dependendo das circunstâncias e das relações envolvidas. No entanto, essas consequências são de natureza civil e não criminal.

Em resumo, no Brasil, o adultério e a fornicação não são considerados crimes legais, mas sim questões morais e éticas, e não têm consequências legais diretas.

No entanto, eles podem levar a consequências morais, sociais e civis, dependendo das circunstâncias e das relações envolvidas.

Como a igreja católica trata o adultério e a fornicação?

A Igreja Católica considera o adultério e a fornicação como pecados gravemente contrários à castidade.

O adultério é a infidelidade conjugal, cometida por duas pessoas, pelo menos uma das quais é casada, que estabelecem uma relação sexual, mesmo que efêmera.

A fornicação, por outro lado, é a realização do ato sexual entre um homem e uma mulher que não são casados entre si nem com outras pessoas.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), a fornicação é gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana.

A sexualidade, quando realizada de maneira verdadeiramente humana, faz parte do amor entre marido e mulher unidos pelo sacramento do matrimônio.

Em relação ao adultério, o CIC afirma que é uma injustiça e uma violação do sinal da Aliança, que é o vínculo matrimonial.

O adultério lesa o direito do outro cônjuge, atenta contra a instituição do matrimônio e compromete o bem da geração humana e dos filhos que têm necessidade da união estável dos pais.

A Igreja Católica ensina que a vida sexual só é lícita entre marido e mulher unidos pelo sacramento do matrimônio. Todo o baptizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo o seu próprio estado de vida.