Qual a diferença entre Alzheimer e amnésia?

A diferença entre Alzheimer e amnésia está nos aspectos cognitivos e na natureza das duas condições. A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que causa demência, sendo a causa mais comum de demência em todo o mundo e no Brasil. A amnésia, por outro lado, é outro termo para perda de memória e pode ser causada por diversos fatores, como um derrame recente, insônia, delírio ou simplesmente o envelhecimento.

Algumas diferenças entre Alzheimer e amnésia incluem:

  • Causa: A doença de Alzheimer é uma condição específica e progressiva que afeta o cérebro, enquanto a amnésia pode ser causada por diversos fatores, como traumas, infecções, doenças, entre outros.

  • Grau de afetação: A doença de Alzheimer afeta não apenas a memória, mas também a capacidade de realizar atividades cotidianas, o comportamento e o estado emocional de uma pessoa. Já a amnésia geralmente afeta apenas a memória.

  • Progressão: A doença de Alzheimer é uma condição degenerativa, o que significa que piora com o tempo, apresentando sintomas cada vez mais graves. A amnésia pode ser temporária ou permanente, dependendo da causa e do tratamento recebido.

Em resumo, a doença de Alzheimer é uma condição específica e progressiva que causa demência, enquanto a amnésia é uma perda de memória que pode ser causada por diversos fatores e pode ser temporária ou permanente.

Alzheimer Amnésia
É uma doença degenerativa cerebral específica que causa demência. É outro termo para perda de memória.
É a causa mais comum de demência em todo o mundo e no Reino Unido. Pode ser causada por várias coisas além da demência, como um derrame recente, insônia, delírio ou simplesmente envelhecer.
A perda de memória é um dos primeiros sintomas do Alzheimer e, ao longo do tempo, aparecem sintomas mais graves, como dificuldade para engolir, falar e se movimentar facilmente. A amnésia pode ser uma das primeiras manifestações da demência, que poderia ser causada por Alzheimer.
A demência é caracterizada por prejuízos cognitivos importantes, além da perda de memória. A amnésia afeta apenas a memória, enquanto a demência é caracterizada por uma perda geral de funções cognitivas superiores.

Quais são os sintomas do alzheimer?

Os sintomas do Alzheimer no Brasil são semelhantes aos encontrados em outros países. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  1. Dificuldades de memória: Os pacientes com Alzheimer podem apresentar problemas para lembrar eventos recentes ou informações relevantes;
  2. Alterações no comportamento e na personalidade: O aparecimento de sintomas comportamentais e psicológicos, como agitação, depressão, alucinações e delírios, pode ser um indicativo de Alzheimer;
  3. Dificuldades na linguagem: Perturbações no uso da linguagem, como dificuldades na fala e na compreensão, podem ser sintomas do Alzheimer;
  4. Perda de habilidades motoras: Os pacientes com Alzheimer podem apresentar dificuldades para realizar atividades cotidianas, como vestir-se ou comer, devido à perda de habilidades motoras;
  5. Perda de orientação no espaço e no tempo: Os pacientes com Alzheimer podem se perder em locais familiares ou não reconhecer a data ou o dia da semana;

É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses sintomas não significa necessariamente que a pessoa tem Alzheimer. É fundamental procurar um médico especialista para uma avaliação adequada e diagnóstico preciso.

Como é feito o diagnóstico do alzheimer?

O diagnóstico da doença de Alzheimer no Brasil é baseado em uma avaliação cognitiva e funcional, e inclui a necessidade de comprometimento de pelo menos uma função cognitiva além da memória, como funções executivas ou linguagem.

O diagnóstico é feito por especialistas, como psiquiatras geriatras ou neurologistas especializados. Os principais passos do diagnóstico incluem:

  1. Histórico médico da família: A história familiar de doenças relacionadas ao envelhecimento, como Alzheimer, pode ser um fator de risco;
  2. Exame neurológico: Um exame físico e neurológico cuidadoso é realizado para identificar possíveis causas de problemas de memória e pensamento;
  3. Testes cognitivos: Para avaliar a memória e o pensamento, testes como o Mini-Mental State Examination (MMSE) e o teste de atenção Trail Making são recomendados;
  4. Exame de sangue: Embora não exista um exame simples que indique se a pessoa tem Alzheimer, exames de sangue podem ser realizados para descartar outras causas de problemas cognitivos;
  5. Avaliação da linguagem e visoespaciais: A percepção de espaço e a capacidade de reconhecer estímulos sensoriais e pensamento abstrato são avaliadas;

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce é fundamental para melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada e ajudar a família a se adaptar às mudanças.

No entanto, especialistas preocupam-se com a quantidade de pessoas não diagnosticadas com Alzheimer no Brasil, que pode estar na faixa de 75% a 95%, dependendo da região.

Quais são as causas do alzheimer?

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade e sua causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.

A doença ocorre quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a falhar, surgindo fragmentos de proteínas mal cortadas e tóxicas dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.

Além disso, alguns fatores de risco podem estar associados ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, como:

  • Condições de saúde: certas condições médicas, como diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardíacas, podem aumentar o risco de desenvolver Alzheimer;
  • Traumatismo craniano: lesões graves na cabeça, especialmente aquelas que envolvem perda de consciência, podem estar associadas a um risco aumentado de desenvolver Alzheimer mais tarde na vida;
  • Gênero: as mulheres têm um risco ligeiramente maior em comparação aos homens, possivelmente relacionado a diferenças hormonais, embora a causa exata não seja clara;

O diagnóstico da doença de Alzheimer pode ser complexo e desafiador, envolvendo avaliação clínica, testes cognitivos, exclusão de outras condições, imagens do cérebro, avaliação neuropsicológica e avaliação genética.

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