Qual a diferença entre amamentação e aleitamento materno?

A diferença entre amamentação e aleitamento materno está na forma como o leite é fornecido ao bebê.

  • Amamentação: É o ato de dar peito diretamente ao bebê, com a mulher amamentando o lactente no colo. A amamentação é benefícia tanto para a mãe quanto para o bebê, pois ajuda na diminuição da incidência de câncer de mama e no retorno da involução uterina, além de promover o crescimento afetivo da criança.

  • Aleitamento materno: Envolve expressar o leite e fornecer ao bebê por meio de um biberão ou outra forma de alimentação, em vez de dar peito diretamente. O aleitamento materno também é benéfico para a saúde do bebê, pois o leite humano é rico em anticorpos e nutrientes essenciais.

Ambas as práticas são importantes e contribuem para o desenvolvimento saudável do bebê. A escolha entre amamentação e aleitamento materno pode depender de vários fatores, como a disponibilidade da mãe, a saúde do bebê e as condições específicas da família. O importante é garantir que o bebê receba o leite materno, seja por amamentação ou aleitamento materno, para aproveitar os benefícios para a saúde e o desenvolvimento.

Amamentação Aleitamento Materno
Processo de produção e liberação do leite materno Prática de dar o leite materno à criança
Envolve a produção de leite com nutrientes, células vivas, enzimas e fatores de crescimento Permite o desenvolvimento saudável da criança, fornecendo nutrição, imunidade e afeto
O volume de leite produzido varia de acordo com a frequência e a duração do aleitamento A duração do aleitamento materno pode variar, sendo recomendado pelo menos até os 6 meses de idade

Quais são os benefícios da amamentação?

A amamentação é benéfica tanto para a criança quanto para a mulher, apresentando diversos benefícios que vão além da nutrição. Alguns dos principais benefícios incluem: Benefícios para a criança :

  1. Redução da mortalidade infantil;
  2. Melhor crescimento e desenvolvimento do bebê;
  3. Desenvolvimento do sistema imunológico;
  4. Proteção contra diarreia, infecções respiratórias, alergias, diabetes, hipertensão e obesidade;

Benefícios para a mulher :

  1. Recuperação do peso;
  2. Redução do risco de hemorragia pós-parto;
  3. Fortalecimento do vínculo afetivo com o bebê;
  4. Redução na chance de desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto, hipertensão, câncer de mama, ovário e endométrio;

A amamentação é recomendada até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses do bebê.

O leite materno é considerado o padrão-ouro da alimentação e é de fácil digestão, promovendo um melhor crescimento e desenvolvimento do bebê, além de ser a forma mais econômica de alimentar a criança.

Como saber se a criança está recebendo suficiente leite materno?

Para saber se uma criança está recebendo suficiente leite materno, é importante observar alguns sinais e consultar um profissional de saúde. Algumas orientações incluem:

  1. Observar a frequência e a duração das mamadas: As crianças que recebem suficiente leite materno geralmente mamam com frequência e por longos períodos;
  2. Verificar o peso e o crescimento da criança: Um bebê que está recebendo o suficiente de leite materno deve ganhar peso adequadamente e crescer de acordo com as expectativas;
  3. Avaliar a quantidade de leite produzida pela mãe: No quarto dia após o parto, a mãe produz, em média, 600 ml de leiteSe a quantidade de leite produzida for menor do que a necessidade da criança, é importante procurar orientação médica.
  4. Consultar um profissional de saúde: Se você está preocupado com a quantidade de leite que sua criança está recebendo, é importante consultar um médico, nutricionista ou especialista em amamentação para obter orientação e apoio;

Lembre-se de que cada criança é única e pode haver variações nas necessidades de leite materno. Portanto, é fundamental monitorar o desenvolvimento da criança e buscar ajuda profissional caso surgam dúvidas ou preocupações.

Quais são os riscos do aleitamento materno?

Os riscos do aleitamento materno podem ser divididos em quatro categorias: riscos para a criança, riscos para a mãe, riscos para o ambiente e riscos para a sociedade. Riscos para a criança :

  1. Aumento do risco de mortalidade, gastroenterite aguda, otite, infecção respiratória baixa e asma;
  2. Transmissão de doenças através do leite materno, como no caso do aleitamento cruzado, quando a mãe permite que outra mulher amamente o seu bebê;

Riscos para a mãe :

  1. Aumento do risco de câncer da mama e câncer do ovário;

Riscos para o ambiente :

  1. Aumento no consumo de recursos que começam a escassear;
  2. Acumulação de lixo não-biodegradável;

Riscos para a sociedade :

  1. Repercussões nos orçamentos familiar e do estado;
  2. Consequências relacionadas com a alteração da vinculação mãe-bebê;

É importante ressaltar que, apesar desses riscos, o aleitamento materno é considerado a melhor forma de nutrição e prevenção de doenças para a criança até os dois anos de idade, devido à sua alta complexidade e à imunidade que garante nessa faixa etária.

Portanto, é fundamental promover e apoiar o aleitamento materno, fornecendo informações e orientações adequadas às mães.

Saiba mais: