Qual a diferença entre carência e tempo de contribuição?

A diferença entre carência e tempo de contribuição no INSS está relacionada aos períodos necessários para que um segurado possa ter acesso aos benefícios previdenciários.

  • Carência: É o período correspondente ao mínimo de contribuições mensais necessárias para que o segurado possa ter acesso a um benefício previdenciário. A carência é contada a partir do mês de filiação, independentemente do recolhimento, para empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais prestadores de serviços à empresa. Alguns períodos que não contam como carência incluem: tempo de serviço militar, atividade rural anterior à competência de novembro de 1991, período de retroação da Data de Início das Contribuições (DIC), entre outros.

  • Tempo de Contribuição: É o período efetivo entre a data de início e a data de término da atividade exercida pelo segurado. O tempo de contribuição é contado a partir do início da atividade laboral. Alguns períodos que não contam como tempo de contribuição incluem: tempo de serviço militar, atividade rural anterior à competência de novembro de 1991, período de retroação da Data de Início das Contribuições (DIC), entre outros.

Em resumo, a carência é o período mínimo de contribuições necessário para ter acesso a um benefício previdenciário, enquanto o tempo de contribuição é o período efetivo de atividade laboral do segurado. Ambos os conceitos são importantes para entender os requisitos e direitos dos segurados no contexto previdenciário.

Carência Tempo de Contribuição
É o mínimo de contribuições mensais necessárias para o segurado fazer jus ao benefício. É o tempo que você passou recolhendo INSS, considerando-se a partir do início da atividade laboral.
Começa a contar a partir da primeira contribuição paga em dia. Se a contribuição for paga em atraso, só conta se o segurado ainda possuir qualidade de segurado. Períodos de atividade rural anteriores a 1991 não são computados para fins de carência, apenas para tempo de contribuição.
A carência é um dos principais requisitos para conseguir uma aposentadoria no INSS. O tempo de contribuição é um dos fatores que influenciam o valor da aposentadoria.

Como é calculado o tempo de contribuição no inss?

O tempo de contribuição no INSS é um período durante o qual um trabalhador contribui para o sistema de previdência social.

Para calcular o tempo de contribuição, é necessário considerar os períodos em que o trabalhador esteve contribuindo, que podem ser comprovados por meio de documentos como carteira profissional, carnês de contribuição e outros comprovantes de pagamento ao INSS.

A atualização de tempo de contribuição é um serviço que permite ao cidadão solicitar ao INSS o acerto de recolhimentos feitos por meio de contribuições, o reconhecimento de filiação para fins de recolhimentos retroativos ou a atualização dos vínculos ou remunerações com informações divergentes das constantes em carteira.

Para solicitar a atualização de tempo de contribuição, é necessário apresentar um documento de identificação com foto e o número do CPF, preencher o Requerimento de Atualização e apresentar os documentos que comprovam os períodos trabalhados.

Vale lembrar que a reforma da previdência social estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações, o que pode afetar o cálculo do tempo de contribuição para fins de aposentadoria.

Como é calculada a carência no inss?

A carência no INSS é o período mínimo de contribuições que o INSS exige para a concessão de um benefício previdenciário ao trabalhador ou seus dependentes.

Esse período é calculado a partir da data da nova filiação à Previdência Social, e o segurado deve contribuir por um período mínimo, que varia de acordo com o tipo de benefício.

Para calcular a carência no INSS, são considerados os seguintes critérios:

  1. Mês de contribuição: Conta como carência o mês cuja contribuição seja igual ou superior ao salário mínimo;
  2. Período em que o segurado recebeu salário-maternidade: Esse período também é considerado para fins de carência, exceto para o segurado especial que não contribui facultativamente;
  3. Benefícios que dispensam carência: Alguns benefícios podem ser obtidos logo após se filiar ao INSS, sem a necessidade de cumprir o período de carência;

O período de carência exigido pelo INSS varia de acordo com o benefício previdenciário solicitado.

É importante estar com as contribuições em dia e saber qual é o tempo de carência solicitado para cada benefício, pois a solicitação do benefício em um momento errado pode resultar na perda do direito ao benefício.

Quais são os benefícios previdenciários que exigem carência no inss?

No Brasil, alguns benefícios previdenciários exigem carência no INSS (Instituto Nacional de Seguros Sociais). A carência é um período de tempo que o segurado deve contribuir para ter acesso a determinados benefícios. Alguns benefícios que exigem carência incluem:

  • Aposentadorias: 180 meses;
  • Auxílio-doença: 12 meses (com exceção de doenças graves e incapacidades devidas a acidentes);
  • Auxílio-reclusão: 24 meses;
  • Salário-maternidade (para contribuinte individual, segurado facultativo e segurado especial): 10 meses;

É importante ressaltar que existem benefícios que têm isenção de carência, como pensão por morte, salário-família, auxílio-acidente e salário-maternidade para as seguradas empregada.

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