Qual a diferença entre divalproato e valproato?

A principal diferença entre o divalproato e o valproato está na frequência de administração e na estabilidade no sangue. O divalproato de sódio é geralmente administrado uma vez por dia, enquanto o ácido valproico (valproato de sódio) é administrado duas vezes por dia. Além disso, o divalproato possui uma estabilidade maior no sangue, o que pode propiciar uma maior eficácia no tratamento.

Ambos os medicamentos são derivados do ácido valproico e são utilizados para tratar diversas condições, como epilepsia e distúrbios bipolares. No entanto, não há ensaios clínicos que demonstram diferenças clinicamente relevantes entre o uso de valproato e divalproato. Portanto, a escolha entre os dois medicamentos pode depender de fatores como a preferência do paciente, a conveniência da administração e a resposta individual ao tratamento.

Divalproato Valproato
É uma mistura de ácido valproico e valproato de sódio É o ácido valproico puro
Possui uma estabilidade maior no sangue, proporcionando uma estabilidade maior do quadro psiquiátrico A estabilidade no sangue é menor em comparação com o divalproato
É administrado uma vez por dia Exige administração de pelo menos duas vezes por dia
Tem um tempo de duração de ação no organismo (tempo de meia vida) mais longo Tem um tempo de duração de ação no organismo (tempo de meia vida) mais curto

Quais são os efeitos colaterais do divalproato e do valproato?

Os efeitos colaterais do divalproato e do valproato podem variar, mas alguns dos mais comuns incluem:

  • Náuseas e vômito;
  • Cefaleia;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Indigestão;
  • Aumento de peso;
  • Agitação;
  • Diminuição da necessidade de sono;
  • Pensamentos acelerados;
  • Aceleração do ritmo da emissão das palavras;
  • Hiperatividade motora;
  • Diarreia;
  • Mal-estar estomacal;
  • Dor, picazón, ardor, inflamação ou protuberância na pele onde se colocou a aguja;
  • Cansancio e somnolência;
  • Dificuldade para dormir;
  • Tremores;
  • Alucinações;
  • Ataxia;
  • Diplopia;
  • Nistagmo;
  • Diplopia;
  • Asterixis;
  • Escotomas;
  • Disartria;
  • Confusão;
  • Hipoestesia;

É importante lembrar que não todos os pacientes experimentarão todos esses efeitos colaterais, e alguns podem ser mais graves do que outros.

Se você experimenta qualquer um desses efeitos colaterais ou outros efeitos adversos, é importante consultar seu médico para obter orientação e tratamento adequados.

Qual é a dosagem recomendada para o divalproato e o valproato?

A dosagem recomendada para o divalproato e o valproato pode variar de acordo com a condição tratada e a resposta individual ao medicamento.

Para o divalproato, a dose usual recomendada é de 10 a 15 mg/kg/dia, e a dose deve ser aumentada de 5 a 10 mg/kg/semana até atingir uma resposta clínica ótima. A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia.

No caso do valproato, se a dose total diária for superior a 250 mg, ela deverá ser dividida em 2 ou 3 tomadas. A dose pode ser aumentada em intervalos semanais (5 a 10 mg por kg de peso).

É importante ressaltar que a equivalência entre as dosagens de Depakene (valproato) e Depakote (divalproato) é de 1:1, ou seja, 250 mg de Depakene são equivalentes a 250 mg de Depakote.

No entanto, a melhor dose terapêutica deverá ser alcançada com base na resposta clínica e o médico responsável pelo tratamento deve ajustar a dosagem conforme necessário.

Em que situações é mais indicado o uso do divalproato em relação ao valproato?

O divalproato de sódio e o valproato de sódio são medicamentos utilizados principalmente para tratar epilepsia, transtorno bipolar e, em alguns casos, prevenir enxaquecas.

Ambos os medicamentos podem ser administrados por via intravenosa ou oral, e na forma de comprimidos, em formulações de ação curta ou prolongada. No entanto, existem algumas diferenças entre os dois medicamentos:

  • Divalproato de sódio: É destinado para o tratamento de episódios de mania associados a transtornos afetivos bipolaresÉ contraindicado para mulheres em idade fértil, a menos que o divalproato seja considerado absolutamente necessário, pois pode ser perigoso para o fetoÉ também contraindicado na profilaxia de crises de enxaqueca em mulheres grávidas;
  • Valproato de sódio: É indicado como monoterapia ou terapia adjuvante em crises complexas parciais em pacientes adultos e pediátricos acima de dez anosÉ contraindicado em pacientes com doenças hepáticas, pois pode agravar a condição;

Em geral, o uso de divalproato de sódio é mais indicado para tratar episódios de mania associados a transtornos afetivos bipolares, enquanto o valproato de sódio é mais indicado para tratar crises complexas parciais.

No entanto, é importante ressaltar que a escolha entre os dois medicamentos deve ser feita por um médico especialista, levando em consideração os aspectos clínicos e a situação específica do paciente.

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