Qual a diferença entre dízimo e oferta?

A diferença entre dízimo e oferta está relacionada à sua natureza e propósito:

  • Dízimo: É uma contribuição comprometida com a comunidade paroquial, correspondendo a 10% do rendimento do fiel. O dízimo é uma prática bíblica e serve para manutenção da obra da paróquia, incluindo o sustento dos sacerdotes. É uma entrega regular, normalmente feita uma vez ao mês, conforme as condições de cada fiel.

  • Oferta: É uma doação voluntária e espontânea que o fiel pode fazer além do dízimo. A oferta pode ser em dinheiro ou em bens materiais, como alimentos, roupas ou materiais de construção. Essa doação pode ser feita em qualquer igreja ou obra caritativa, sem necessariamente ter uma periodicidade definida. A oferta é uma forma de auxiliar determinada igreja e até mesmo os irmãos mais necessitados.

Em resumo, o dízimo é uma contribuição obrigatória e regular para a manutenção da obra da paróquia, enquanto a oferta é uma doação voluntária e espontânea feita além do dízimo, podendo ser em dinheiro ou bens materiais e destinada a diferentes obras caritativas e igrejas.

Dízimo Oferta
É uma obrigação, consistindo em entregar a décima parte da renda, em obediência à ordem de Deus É uma contribuição voluntária, podendo ser em dinheiro ou em bens, e está relacionada à prosperidade do cristão
A regularidade, proporcionalidade e entrega são esperadas A oferta pode ser feita em qualquer momento, e o cristão pode escolher o valor ou o bem a ser oferecido
O dízimo é entregue à paróquia, e o valor partilhado realmente faz diferença como gesto de desapego e partilha A oferta pode ser entregue à paróquia ou a outras instituições de caridade, e pode incluir doações de bens ou serviços

Qual a origem do dízimo e da oferta?

O dízimo e a oferta são práticas que têm origens históricas e religiosas. A origem do dízimo remonta à Antiguidade, quando templos no antigo Egito, Grécia e Roma cobravam tributos desde 1500 a.C.

Eram doações de qualquer coisa que pudesse ser usada como dinheiro na Antiguidade, como animais, armas, frutas e água.

A Igreja Católica institucionalizou a cobrança do dízimo no Concílio de Macon, em 585, estabelecendo a quantia de 10% das posses dos fiéis.

Com o tempo, os governos entraram na jogada, permitindo que reis cobrassem o dízimo em troca do compromisso de expandir a fé cristã. A prática do dízimo também está presente na tradição judaico-cristã, sendo mencionada no Antigo Testamento.

Acredita-se que o patriarca Abraão já previa o estabelecimento do dízimo, e que os sacerdotes levitas da casa de Abraão tenham continuado com a prática.

A oferta, por outro lado, é uma prática voluntária de contribuição financeira ou de bens aos mais pobres e ao sustento da paróquia, sendo uma forma de expressar gratidão a Deus.

A oferta pode variar de acordo com a capacidade de cada fiel e não precisa ser exatamente a décima parte de seus proventos.

Ambas as práticas, dízimo e oferta, têm como objetivo principal o apoio financeiro às atividades religiosas, ao clero e aos mais necessitados, sendo uma forma de expressar a fé e a solidariedade entre os fiéis.

Como é calculado o dízimo?

O dízimo é uma prática religiosa presente em diversas parórias, como a Igreja Católica, a Igreja Evangélica e a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, entre outras.

Consiste em doar um décimo (10%) da renda de um indivíduo para a paróquia como sinal de gratidão a Deus.

A fundamentação bíblica para o dízimo remonta ao Antigo Testamento, onde Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, como registrado em Gênesis 14:17-20. Na tradição judaico-cristã, o pagamento dessas quantias remonta ao princípio da própria organização dos serviços religiosos.

Para calcular o dízimo, é necessário considerar a renda anual de uma pessoa e retirar 10% desse valor. Por exemplo, se alguém ganha R$ 50.000 por ano, o dízimo a ser pago seria de R$ 5.000.

Os impostos não dedutíveis do dízimo incluem impostos sobre mercadorias, bens e serviços, como ISS, IPI, II, IE e ICMS, mas não impostos como FGTS.

Vale ressaltar que algumas igrejas trabalham com a contribuição voluntária, ou seja, as pessoas da comunidade contribuem com aquilo que podem, em vez de seguir a regra do dízimo.

Qual a importância do dízimo e da oferta na igreja?

O dízimo e a oferta são práticas importantes nas paróquias e igrejas, pois têm diversos propósitos e benefícios espirituais e sociais. O dízimo é uma contribuição de um décimo da renda do fiéis para o serviço de Deus.

A importância do dízimo inclui:

  1. Demonstração de fé em Jesus Cristo: Pagar o dízimo mostra a confiança no Senhor e no seu apoio em nossas vidas;
  2. Fortalecimento da fé: Pagar o dízimo ajuda a fortalecer a fé em Deus e a obediência aos seus mandamentos;
  3. Bênçãos espirituais e materiais: Deus promete bênçãos para aqueles que pagam dízimo, como prosperidade, orientação e apoio em nossas vidas;
  4. Sustento da paróquia: O dízimo é usado para construir, conservar e manter templos, capelas e outros edifícios, além de prover recursos para programas da paróquia;

A oferta é uma contribuição voluntária, podendo ser em dinheiro ou em bens, que visa promover a prosperidade na vida do cristão.

As ofertas podem ser feitas além do dízimo e incluem doações para instituições de caridade, cestas básicas, entre outras. A oferta também pode ser um ato de gratidão e reconhecimento da liderança da paróquia.

Em resumo, o dízimo e a oferta são práticas importantes nas igrejas porque fortalecem a fé, trazem bênçãos espirituais e materiais, e contribuem para o sustento e desenvolvimento da comunidade cristã.

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