Qual a diferença entre espondiloartrose e espondiloartrose anquilosante?

A espondiloartrose e a espondiloartrose anquilosante são condições relacionadas à coluna vertebral, mas apresentam diferenças importantes:

  1. Espondiloartrose: É uma forma de artrite degenerativa que afeta pequenas partes da coluna, caracterizada pelo desgaste dos discos intervertebrais, causando dor e desconforto localizados.

  2. Espondiloartrose Anquilosante: É uma doença autoimune e crônica que causa inflamação na coluna vertebral e nas grandes articulações, como quadris e ombros. A condição pode levar à fusão permanente da coluna vertebral, resultando em rigidez e redução da flexibilidade. A espondiloartrose anquilosante tem um prognóstico mais sério devido ao seu potencial de causar anquilose, ou seja, a união óssea que provoca rigidez e redução do movimento.

Embora as duas condições possam causar dor significativa e limitação da amplitude de movimento, a espondiloartrose anquilosante tem um prognóstico mais grave devido à possibilidade de causar anquilose. Além disso, a espondiloartrose anquilosante é uma doença inflamatória, enquanto a espondiloartrose é uma forma de artrite degenerativa.

Característica Espondiloartrose Espondiloartrose Anquilosante
Definição A espondiloartrose é um tipo de artrose que afeta a coluna vertebral e as grandes articulações do corpo, causando dor, rigidez e inflamação. A espondiloartrose anquilosante é uma forma de artrite inflamatória crônica que afeta predominantemente o esqueleto axial, incluindo a coluna vertebral e outras articulações do corpo.
Causa A espondiloartrose é causada pelo desgaste dos discos intervertebrais e pela degeneração das articulações da coluna vertebral. A causa da espondiloartrose anquilosante é desconhecida, mas a doença tende a ser hereditária, o que indica que a genética desempenha um papel.
Sintomas Dor, rigidez e inflamação na coluna vertebral e nos músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos adjacentes. Dor nas costas, nas nádegas ou no pescoço (especialmente pela manhã ou após períodos de descanso); rigidez na coluna, nos quadris, nos membros superiores ou inferiores; fadiga; inchaço; limitação da amplitude de movimento; fraqueza e febre baixa.
Diagnóstico O diagnóstico da espondiloartrose baseia-se nos sintomas, na história clínica e nos achados radiológicos. O diagnóstico da espondiloartrose anquilosante baseia-se nos sintomas, radiografias e em critérios estabelecidos.
Tratamento O tratamento da espondiloartrose geralmente envolve medidas conservadoras, como exercícios, medicamentos anti-inflamatórios e terapia física. O tratamento da espondiloartrose anquilosante varia de acordo com a gravidade dos sintomas e pode incluir medidas conservadoras, medicamentos imunossupressores e, em casos mais avançados, cirurgia.

Quais são os sintomas da espondiloartrose?

A espondiloartrose é uma doença degenerativa e progressiva que afeta a coluna vertebral, causando dor e rigidez. Os principais sintomas da espondiloartrose incluem:

  • Dor na coluna, nádegas, coxa ou nuca;
  • Rigidez para movimentar o tronco;
  • Perda da flexibilidade;
  • Piora da dor com o toque.

Nos casos mais graves, a compressão dos nervos na coluna pode causar sintomas adicionais, como perda de força ou sensibilidade, dor ou formigamento em uma ou ambas as pernas ou braços e até mesmo incontinência da urina ou fezes.

A espondiloartrose lombar, por exemplo, pode causar dor e rigidez na região lombar, dificuldade para ficar em pé ou caminhar, fraqueza muscular, espasmos musculares e dormência ou formigamento nas pernas.

Além disso, a doença pode causar problemas de mobilidade, fadiga e insônia. É importante consultar um ortopedista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que pode incluir fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e, em casos mais graves, cirurgia.

Como é feito o diagnóstico da espondiloartrose anquilosante?

O diagnóstico da espondiloartrose anquilosante é feito pelo ortopedista ou reumatologista, através do exame físico, avaliação dos sintomas, histórico de saúde e presença de outras doenças como psoríase, doença inflamatória intestinal ou uveíte, por exemplo.

Além disso, é indicada a realização de alguns exames de imagem, como radiografias, para confirmar o diagnóstico. Os principais sintomas da espondiloartrose anquilosante incluem:

  • Dor nas nádegas, coxas e parte inferior da coluna;
  • Rigidez matinal da coluna;
  • Fadiga;
  • Inchaço;
  • Limitação da amplitude de movimento;
  • Fraqueza;
  • Febre baixa;
  • Perda de peso;

O tratamento para a espondiloartrose anquilosante envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, fisioterapia, correção postural e exercícios adaptados a cada paciente.

O objetivo do tratamento é controlar a inflamação e a dor, mantendo a mobilidade das articulações acometidas e uma postura ereta.

A doença tende a ser menos ativa conforme a idade avança, mas o paciente deve estar consciente de que o tratamento deve durar para sempre.

Quais são as causas da espondiloartrose anquilosante?

A espondiloartrose anquilosante é uma doença inflamatória que afeta a coluna vertebral e as grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões, causando dor, rigidez e inflamação.

A causa exata dessa doença é desconhecida, mas alguns fatores de risco foram identificados. Entre as causas e fatores de risco estão:

  1. Hereditariidade: A doença tende a ser hereditária, o que indica que a genética desempenha um papel importanteO gene HLA-B27 está presente em 90% das pessoas brancas que têm espondilite anquilosante;
  2. Idade: A espondilite anquilosante geralmente desenvolve-se entre as idades de 20 e 40 anos;
  3. Excesso de peso: O excesso de peso pode acelerar o desgaste das articulações e facilitar o aparecimento da espondiloartrose;
  4. Traumas: Traumas na coluna vertebral podem contribuir para o desenvolvimento da espondiloartrose anquilosante;

Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado pode tratar os sintomas, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura ereta.

O tratamento pode incluir o uso de remédios anti-inflamatórios, analgésicos ou anticorpos monoclonais, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

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