Qual a diferença entre fratura exposta e fratura fechada?

A diferença entre fratura exposta e fratura fechada está relacionada à condição da pele ao redor do osso quebrado.

  • Fratura exposta: Nesse tipo de fratura, o osso quebrado rompe a pele, expondo-se ao ambiente e aumentando o risco de infecção. Essas fraturas geralmente ocorrem em consequência de acidentes de trânsito e em obras.

  • Fratura fechada: Nessa situação, a pele permanece intacta, ou seja, o osso não fica exposto ao ambiente. As fraturas fechadas são geralmente menos perigosas que as expostas, pois o risco de infecção é menor.

Ambas as fraturas podem ser extremamente dolorosas e podem ocorrer em virtude de algum impacto, queda ou esmagamento. É importante procurar imediatamente auxílio médico em caso de fraturas, imobilizar o local e não tentar voltar o osso para o local de origem.

Fratura Exposta Fratura Fechada
O osso quebrado atravessa a pele e fica exposto ao ambiente externo. O osso quebrado não perfura a pele e permanece dentro do corpo.
Maior possibilidade de infecção devido ao contato do osso com o meio externo. Menor possibilidade de infecção, pois o osso não está exposto ao ambiente externo.
Geralmente ocorre em virtude de impactos, quedas ou esmagamentos. Também pode ocorrer em virtude de impactos, quedas ou esmagamentos.
Recomendado cobrir o ferimento com um pano limpo para evitar possíveis contaminações. Não é necessário cobrir o local com um pano limpo, mas é importante imobilizar o membro lesionado.

Quais são os tipos de fraturas?

As fraturas são rupturas parciais ou totais dos ossos e podem ser classificadas em diferentes tipos, de acordo com a lesão da pele e outras características. Os principais tipos de fraturas são:

  1. Fratura exposta: o osso quebrado lesiona a pele e está exposto ao ambiente, aumentando o risco de infecção;
  2. Fratura fechada: a pele permanece intacta, ou seja, o osso não fica exposto ao ambiente;
  3. Fratura por estresse: ocorrem como resultado de uma pressão frequente e repetitiva, sendo muito comuns em atletas e geralmente atingindo os membros inferiores;
  4. Fraturas patológicas: são causadas por um distúrbio que enfraquece o osso, como osteoporose, certas infecções ósseas ou tumores ósseos;

Além dessas classificações, as fraturas também podem ser identificadas com base em outros sinais e sintomas, como dor, inchaço, dificuldade ou incapacidade de movimentar a área afetada, e posição anormal do membro atingido.

É importante procurar imediatamente auxílio médico em caso de fraturas, imobilizar o local e não tentar voltar o osso para o local de origem.

Como é feito o diagnóstico de fratura?

O diagnóstico de fratura envolve diversos exames e testes clínicos para identificar a lesão e determinar o tratamento adequado. Alguns dos principais exames e testes utilizados no diagnóstico de fraturas incluem:

  1. Exames laboratoriais: Níveis séricos de cálcio, fósforo, creatinina e 25(OH)D3 podem ser úteis na investigação de fraturas por estresse;
  2. Exames de imagem: A radiografia simples (RX) é o exame de imagem inicial devido ao fácil acesso e baixo custo, mas pode ter alto índice de falsos negativosA ressonância magnética (RM) também pode ser utilizada para diagnosticar fraturas subcondrais da cabeça do fêmur, mostrando melhora do edema medular;
  3. Testes clínicos: Alguns testes clínicos podem ser realizados para identificar possíveis fatores de risco, como a existência de fraturas prévias, peso, altura, índice de massa corpórea e suas alterações nos últimos 12 meses, história menstrual e puberdade, e avaliação nutricional;

O tratamento das fraturas varia de acordo com a gravidade da lesão e a atividade esportiva do paciente.

Em alguns casos, o tratamento pode envolver o alívio da carga no quadril com auxílio de muletas axilares e o uso de anti-inflamatórios.

A melhora clínica pode ser acompanhada pela ausência de dor no quadril acometido e pela melhora total do edema medular demonstrado pela RM.

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Quais são os sintomas de uma fratura?

Os sintomas de uma fratura óssea podem incluir:

  • Dor repentina e forte no local afetado;
  • Deformidade da região atingida;
  • Dificuldade ou incapacidade em movimentar a zona atingida;
  • Inchaço (edema) e vermelhidão (hiperemia) na área afetada;

É importante notar que, em alguns casos, os sintomas podem ser menos aparentes, especialmente em fraturas de stress, onde pode ocorrer inchaço no pé ou na parte exterior do tornozelo e sensibilidade ao toque no local da fratura.

Portanto, é fundamental procurar atendimento médico assim que surgirem suspeitas de uma fratura para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.