Qual a diferença entre métodos contraceptivos de barreira e hormonais?

Os métodos contraceptivos podem ser classificados em dois tipos principais: de barreira e hormonais.

Métodos de barreira: Esses métodos formam uma barreira física ou química que impede o contato entre os gametas masculino e feminino. Alguns exemplos incluem:

• Preservativos masculinos e femininos
• Dispositivos intrauterinos (DIUs) não hormonais
• Espermicidas
• Esponja contraceptiva
• Capuz cervical e diafragma

Métodos hormonais: Os anticoncepcionais hormonais agem pelo bloqueio da ovulação, espessamento do muco cervical e outras ações locais no sistema reprodutor feminino. Todos contêm um progestogênio associado ou não a um estrogênio sintético. Alguns exemplos incluem:

• Anticoncepcionais orais (pílulas)
• Injetáveis
• Implantes subdérmicos
• Adesivo transdérmico
• Anel vaginal

A principal diferença entre os métodos de barreira e hormonais está no mecanismo de ação. Os métodos de barreira criam uma barreira física ou química para evitar a fertilização, enquanto os métodos hormonais atuam no sistema reprodutor, controlando a ovulação e alterando o ambiente uterino para torná-lo hostil à fecundação.

Além disso, os métodos de barreira, com exceção dos DIUs de cobre ou cobre com prata, têm um risco de falha maior em comparação com as opções hormonais. É importante lembrar que os métodos contraceptivos não hormonais não oferecem proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), ao contrário dos preservativos, que são eficazes contra ISTs.

Quais são os métodos contraceptivos de barreira?

Os métodos contraceptivos de barreira são opções que bloqueiam fisicamente o acesso dos espermatozoides ao útero, evitando a fertilização do óvulo. Alguns dos métodos de barreira mais comuns no Brasil incluem:

1. Preservativos: São capas protetoras que cobrem o pênis e podem ser feitos de látex ou outros materiais. Existem também preservativos femininos, conhecidos como camisinha vaginal;
2. Diafragma: É um anel flexível, coberto com uma membrana de látex ou silicone em forma de cúpula que impede a penetração dos espermatozoides. Para melhorar a eficácia, é necessário introduzir espermicida na parte côncava do diafragma antes de sua colocação;
3. Capuz cervical: Semelhante ao diafragma, mas menor, o capuz cervical é colocado no colo do útero, recobrindo-o. Requer exame da anatomia pélvica e orientação do ginecologista;
4. Esponja contraceptiva: É feita de um material macio e é colocada na vagina, cobrindo o cérvix. A sponja contraceptiva pode ser usada com preservativos e necessita do uso conjunto de espermicida;
5. Gel contraceptivo: Altera a acidez (pH) do pH vaginal, incapacitando os espermatozoides e impedindo a fertilização do óvulo. A eficácia do gel contraceptivo é limitada, então é recomendado que seja usado juntamente com outro método contraceptivo de barreira, como preservativo ou diafragma;
6. Espermicidas: São substâncias químicas que são introduzidas na vagina e formam uma espécie de barreira para os espermatozoides. A substância mais utilizada é o nonoxynol-9;

É importante lembrar que a eficácia de cada método contraceptivo pode variar e que é fundamental discutir as opções com um médico ou ginecologista para escolher o método mais adequado para cada pessoa.

Quais são os métodos contraceptivos hormonais?

Os métodos contraceptivos hormonais são opções para prevenção da gravidez que utilizam formas sintéticas de hormônios femininos, como o estrogênio e a progesterona. Eles podem ser tomados, injetados, inseridos na vagina, aplicados à pele ou implantados sob a pele.

Alguns métodos combinam os dois hormônios, enquanto outros têm apenas progesterona. Os principais métodos contraceptivos hormonais incluem:

1. Pílulas anticoncepcionais: Contêm hormônios combinados (progestina e estrogênio) ou uma progestina sozinha. São tomadas por via oral e costumam ser compostas por comprimidos combinados (com ambos os hormônios);
2. Adesivo cutâneo: É aplicado na pele e contém hormônios que evitam a liberação dos óvulos pelos ovários e espessam o muco no colo do útero;
3. Anel vaginal: É inserido na vagina e contém hormônios que evitam a liberação dos óvulos pelos ovários e espessam o muco no colo do útero;
4. Implantes contraceptivos: São dispositivos inseridos sob a pele que liberam hormônios para evitar a liberação dos óvulos pelos ovários e espessar o muco no colo do útero;
5. Injeções contraceptivas: São injeções de hormônios que evitam a liberação dos óvulos pelos ovários e espessam o muco no colo do útero;
6. Dispositivo intrauterino (DIU) hormonal: É um dispositivo inserido no útero que libera hormônios para evitar a liberação dos óvulos pelos ovários e espessar o muco no colo do útero;

É importante discutir suas opções de contracepção com um médico, pois cada mulher pode ter diferentes necessidades e reações aos hormônios. Além disso, todos os métodos hormonais podem ter efeitos colaterais e restrições de uso.

Como funcionam os métodos contraceptivos de barreira e hormonais?

Os métodos contraceptivos podem ser divididos em dois tipos principais: de barreira e hormonais. Métodos de barreira :

• Preservativos masculinos: Camisinhas feitos de látex ou outros materiais hipoalergênicos, com uma ponta que serve como depósito para o esperma. São descartáveis e considerados o método mais simples e de baixo custo;
• Preservativos femininos: Semelhantes aos masculinos, mas posicionados no interior da vagina. Podem ser colocados até oito horas antes de qualquer contato íntimo com a boca ou com o pênis;
• Diafragma: Anel flexível envolvido por uma fina camada de borracha que impede a entrada dos espermatozoides. No entanto, sozinho não tem uma eficácia tão alta e deve ser combinado com outro contraceptivo;

Métodos hormonais :

• Pílula contraceptiva: Contém hormônios que alteram o ciclo da mulher, evitando o período fértil;
• Injeções: Estão sendo pesquisadas injeções que atuam como um bloqueio temporário dos espermatozoides, sendo utilizadas algumas horas antes do ato sexual;
• Implantes subdérmicos: Dispositivos colocados sob a pele que liberam hormônios contraceptivos de forma contínua;

É importante ressaltar que os métodos contraceptivos têm como objetivo principal prevenir a ocorrência de gestações indesejadas e não prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e outras doenças.

Para prevenir ISTs, é necessário utilizar métodos de barreira, como preservativos, que são eficazes na prevenção dessas infecções.

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