Qual a diferença entre o Benicar Anlo e o Benicar HCT?

A diferença entre o Benicar Anlo e o Benicar HCT está na composição e no mecanismo de ação de cada medicamento.

  • Benicar Anlo: Contém apenas a substância olmesartana, um anti-hipertensivo da classe dos antagonistas do receptor da angiotensina.

  • Benicar HCT: É uma associação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, que atua diminuindo a pressão arterial.

Ambos os medicamentos são utilizados para tratar a hipertensão arterial, mas o Benicar HCT possui uma combinação de medicamentos que pode potencializar seu efeito anti-hipertensivo. É importante lembrar que a escolha do medicamento mais adequado para cada paciente depende de diversos fatores, como a gravidade da hipertensão, a presença de outras condições de saúde e a tolerabilidade do paciente aos medicamentos. Sempre consulte um médico antes de iniciar ou trocar qualquer tratamento para a hipertensão.

Benicar Anlo Benicar HCT
Associação de besilato de anlodipino e olmesartana medoxomila Associação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida
Bloqueador dos canais lentos de cálcio e antagonista do receptor da angiotensina Antagonista do receptor da angiotensina e diurético tiazídico
Indicado para tratamento da hipertensão arterial Indicado para tratamento da hipertensão arterial
Pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos Pode ser usado em combinação com outros agentes anti-hipertensivos
Contra-indicado em pessoas sensíveis ou alérgicas a qualquer componente do medicamento ou a outros medicamentos da mesma classe do anlodipino (diidropiridinas) e durante a gestação Contra-indicado em pessoas alérgicas ou sensíveis a qualquer componente do medicamento ou a outros medicamentos da mesma classe da olmesartana

Quais são os efeitos colaterais do benicar anlo e do benicar hct?

Os efeitos colaterais do Benicar Anlo e do Benicar HCT podem variar, mas geralmente são leves e semelhantes àqueles do placebo. No entanto, alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer durante o uso desses medicamentos. Alguns dos efeitos colaterais relatados incluem:

  • Diarreia forte e duradoura que leva à perda de peso;
  • Diminuição da visão ou dor na região dos olhos;
  • Inchaço do rosto (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes);

O uso de Benicar HCT, que contém olmesartana, pode causar aumento dos níveis de potássio no sangue. É importante procurar o médico para avaliação da necessidade de monitoramento dos níveis sanguíneos.

Caso você apresente algum dos efeitos colaterais mencionados ou outros sintomas indesejados, consulte imediatamente seu médico para reavaliar a continuidade do tratamento.

Lembre-se de que é fundamental informar seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico sobre o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Qual é a dosagem recomendada para o benicar anlo e para o benicar hct?

A dosagem recomendada para o Benicar Anlo e o Benicar HCT pode variar de acordo com a condição tratada e a resposta individual ao medicamento.

Ambos os medicamentos são combinados de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, e são usados para tratar hipertensão arterial. Para o Benicar Anlo, a dosagem recomendada é de 40 mg de olmesartana medoxomila e 12,5 mg de hidroclorotiazida uma vez por dia.

Já para o Benicar HCT, a dosagem recomendada é de 20 mg de olmesartana medoxomila e 12,5 mg de hidroclorotiazida uma vez por dia.

No entanto, é importante ressaltar que a dosagem ideal para cada paciente pode variar, e o médico é quem deve determinar a quantidade certa para cada caso.

É fundamental seguir as indicações do médico e as informações da bula do medicamento, pois a dosagem adequada é importante para garantir a eficácia do tratamento e evitar possíveis efeitos colaterais.

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Como é feito o diagnóstico de hipertensão arterial?

O diagnóstico de hipertensão arterial no Brasil é feito através da medição dos valores de pressão arterial, que deve ser realizada por um profissional treinado e usando um esfigmomanómetro calibrado e validado, além de uma braçadeira adequada ao tamanho do braço.

Para o diagnóstico de hipertensão, são necessárias:

  • Média das medições realizadas, com valores de pressão arterial aumentados em pelo menos duas ocasiões diferentes;

Além disso, é importante considerar a história familiar e clínica do paciente, bem como realizar exames físicos, análises sanguíneas e à urina, eletrocardiograma, ecocardiograma, ecografia carotídea e abdominal, entre outros.

A hipertensão arterial é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, e é considerada um dos principais fatores de risco para ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.

É importante lembrar que apenas médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.