Qual a diferença entre o Clenil e o Clenil Compositum?

O Clenil e o Clenil Compositum são medicamentos utilizados no tratamento da asma, mas possuem diferenças em suas composições e aplicações.

  • Clenil: Contém beclometasona dipropionato, um corticosteroide que reduz a inflamação pulmonar e ajuda a prevenir ataques de asma. É um inalador preventivo usado diariamente para ajudar a parar futuras crises de asma.

  • Clenil Compositum: É uma combinação fixa de beclometasona dipropionato e salbutamol. O salbutamol é um broncodilatador que relaxa os músculos dos bronquios, facilitando a respiração. O Clenil Compositum é utilizado no tratamento da asma e é seguro e eficaz para controlar a asma e asma intermitente de grau leve a moderado, de acordo com as diretrizes GINA (Global Initiative for Asthma).

Em resumo, o Clenil é um medicamento preventivo que contém um corticosteroide para reduzir a inflamação pulmonar, enquanto o Clenil Compositum é uma combinação de corticosteroide e broncodilatador, proporcionando um tratamento mais completo para a asma.

Clenil Clenil Compositum
Contém beclometasone dipropionate, um corticosteroide que reduz a inflamação pulmonar Contém beclometasone dipropionate e salbutamol, um broncodilatador
Usado para prevenir ataques de asma, reduzindo a inflamação pulmonar Usado para tratar sintomas de asma, como ataques agudos ou súbitos
Não trata ataques de asma agudos ou súbitos Trata ataques de asma agudos ou súbitos
Disponível em diferentes concentrações, como 400 mcg e 800 mcg Disponível em diferentes concentrações de salbutamol, como 50/100 mcg e 250/100 mcg

Quais são os componentes do clenil e do clenil compositum?

O Clenil Compositum é um medicamento que combina um broncodilatador, o salbutamol, com um corticosteroide de ação tópica, o dipropionato de beclometasona.

Esse medicamento é indicado para o tratamento da asma brônquica e outras condições que dificultam a respiração, como doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC). Os componentes ativos do Clenil Compositum são:

  1. Salbutamol: um broncodilatador que ajuda a diminuir a falta de ar, aliviando a inflamação e a obstrução dos brônquios;
  2. Dipropionato de beclometasona: um corticosteroide de ação local que tem como objetivo reduzir a inflamação nas vias respiratórias;

Além dos componentes ativos, o Clenil Compositum também contém excipientes, como álcool etílico, ácido oleico e HFA-134a (norflurano). Esses excipientes ajudam a formar a suspensão para inalação e a manter a estabilidade do medicamento.

Qual é a dosagem recomendada para o clenil e para o clenil compositum?

A dosagem recomendada para o Clenil e o Clenil Compositum varia de acordo com a condição tratada e a idade do paciente.

Para o Clenil HFA, a dose inicial usual é de 200 mcg (quatro jatos) de 12 em 12 horas (duas vezes ao dia). Em casos severos, a dose pode ser aumentada para 600 mcg até 800 mcg.

Já para o Clenil A, a dosagem recomendada é de um flaconete de 2 mL, a cada 24 horas (1 vez ao dia) ou a cada 12 horas (2 vezes ao dia).

Cada meia-dose contém 400 mcg de dipropionato de beclometasona. O limite máximo diário em adultos é de 1600 mcg, ou seja, 2 flaconetes de Clenil A.

É importante ressaltar que a dosagem deve ser ajustada pelo médico, conforme a gravidade da doença e a idade do paciente. Portanto, é fundamental seguir as orientações médicas para garantir o uso adequado e seguro do medicamento.

Veja os posts a seguir:

Quais são os efeitos colaterais do clenil e do clenil compositum?

O Clenil e o Clenil Compositum são medicamentos que contêm beclometasona, um corticosteroide utilizado para tratar inflamações das vias respiratórias, como asma e bronquite. Os efeitos colaterais desse medicamento podem incluir:

  • Mudança no pH da boca, podendo causar sapinho ou candidíase oral, uma doença causada por um fungo;
  • Redução do crescimento em crianças e adolescentes, redução da densidade mineral óssea e problemas oculares, como catarata e aumento da pressão intraocular;

É importante ressaltar que os corticoides inalatórios, como o Clenil, são tópicos e, se bem utilizados, causam mínimos efeitos colaterais.

Além disso, o tratamento com corticosteroides inalatórios pode ser associado a um maior risco de infecções por fungos na boca e garganta, tratadas normalmente com medicação específica e de uso local, conforme orientação do médico.

Para minimizar os efeitos colaterais, é fundamental seguir as orientações do médico e do farmacêutico, bem como as recomendações de higienização antes e após a inalação do medicamento.