Qual a diferença entre sinais e sintomas?

A diferença entre sinais e sintomas está relacionada à forma como eles são percebidos e relatados.

  • Sinais: São manifestações clínicas que são reconhecíveis por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde. Por exemplo, a pressão arterial elevada é um sinal que pode ser medida e observada por um médico.

  • Sintomas: São as queixas apresentadas pelo paciente em relação ao que está sentindo. Por exemplo, dores nas articulações, dores atrás dos olhos, mal-estar, perda de apetite, dores de cabeça e náusea são sintomas da dengue, sentidos pelo paciente e apenas ele pode relatá-los.

É importante que os profissionais de saúde estejam atentos e tenham conhecimento amplo de sua área de atuação para garantir um diagnóstico preciso e tratamento adequado, levando em consideração tanto os sinais quanto os sintomas apresentados pelos pacientes.

Sinais Sintomas
Sinais são manifestações clínicas que são reconhecíveis por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde. Sintomas são queixas do paciente em relação ao que ele está sentindo, e apenas ele pode relatar o que está experimentando.
Exemplos de sinais incluem pressão arterial elevada, temperatura mais alta ou mais baixa do que o normal e anormalidades exibidas em exames médicos. Exemplos de sintomas incluem dores de cabeça, dores nas articulações, cansaço, mal-estar, fraqueza, náusea e coceira.
Os sinais são visíveis ou detectáveis por outras pessoas, como uma erupção cutânea ou hematoma. Os sintomas são sentidos pelo paciente e apenas ele pode relatar o que está sentindo.

Exemplos de sinais e sintomas em doenças comuns?

Aqui estão alguns exemplos de sinais e sintomas em doenças comuns no Brasil:

  1. Dengue:
    • Sintomas: dores nas articulações, dores atrás dos olhos, mal-estar, perda de apetite, dores de cabeça e náusea;
  2. Gripe:
    • Sintomas: febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e fraqueza;
  3. Covid-19:
    • Sintomas leves: tosse persistente, febre persistente diária;
    • Sintomas moderados: adinâmia (fraqueza), prostração, hiporexia (perda de apetite), diarreia, além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade;
    • Sintomas graves: dispneia (dificuldade para respirar), hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue), alteração da consciência, desidratação, dificuldade para se alimentar, lesão miocárdica, elevação de enzimas hepáticas, disfunção da coagulação, rabdomiólise (dificuldade para se movimentar devido a dor muscular), cianose central (coloração azulada da pele) ou SpO2 <90-92% em repouso e ar ambiente, letargia, convulsões, dificuldade de alimentação/recusa;

Lembre-se de que os sinais são manifestações percebidas por outra pessoa, enquanto os sintomas são as queixas apresentadas pelo paciente em relação ao que está sentindo.

Caso suspeite de alguma dessas doenças, é importante procurar um médico para uma avaliação adequada e o tratamento mais apropriado.

Como os sinais e sintomas são utilizados na diagnóstico médico?

Os sinais e sintomas são manifestações clínicas das doenças e estão relacionados com o diagnóstico médico. Ambos são importantes para identificar e entender as condições de saúde dos pacientes. No entanto, eles têm diferenças significativas:

  • Sinais: São indicações objetivas observáveis de uma doença, lesão ou estado fisiológico anormal que pode ser detectado durante um exame físico, examinando o histórico do paciente ou procedimento de diagnóstico. Exemplos de sinais incluem pressão arterial elevada, erupção cutânea ou hematoma;
  • Sintomas: São manifestações que são sentidas pelo paciente e relatadas por ele. Eles são percebidos pelo paciente e apenas ele pode dizer o que está sentindo. Exemplos de sintomas incluem dores nas articulações, dores atrás dos olhos, mal-estar, perda de apetite, dores de cabeça e náusea;

Os profissionais de saúde devem ser atentos e ter conhecimento amplo de sua área de atuação para garantir um diagnóstico preciso. Eles utilizam sinais e sintomas para formular hipóteses diagnósticas e determinar quais exames adicionais podem ser necessários.

No caso da COVID-19, por exemplo, os sintomas incluem tosse, dor de garganta, alta temperatura, diarreia, dor de cabeça, dor muscular ou articular, fadiga e perda do olfato e do paladar.

Os sinais são medidos pelos profissionais de saúde durante o exame clínico e incluem sons pulmonares, pressão arterial, nível de oxigênio no sangue e freqüência cardíaca.

Essas informações ajudam a orientar a tomada de decisão sobre a necessidade de testes diagnósticos e tratamento adequado.

Como os sinais e sintomas podem ser confundidos em pacientes com doenças crônicas?

Os sinais e sintomas podem ser confundidos em pacientes com doenças crônicas, pois algumas condições podem causar alterações cognitivas e afetar o equilíbrio orgânico de pessoas vulneráveis, como idosos e pacientes com doenças crônicas.

Alguns exemplos de sinais e sintomas que podem ser confundidos incluem:

  • Confusão mental: Pode ser causada por diversos fatores, como estresse, infeções, desidratação, carências alimentares e vitamínicas, doenças degenerativas ou traumatismos cranianos;
  • Demência: É uma condição progressiva que afeta a memória, a linguagem, a personalidade e o comportamento. Os sintomas incluem perda de memória, problemas para utilizar a linguagem e fazer atividades, alterações de personalidade, desorientação e comportamento disruptivo ou inapropriado;
  • Infecções: Em idosos, especialmente os mais velhos ou com doenças crônicas associadas, os sintomas das infecções podem variar entre confusão mental e mudança de comportamento;

Para diferenciar esses sintomas e sinais, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos aos efeitos de mudanças de medicamentos de uso contínuo e a possíveis causas de confusão mental.

Além disso, é fundamental promover a higiene do sono e reduzir distúrbios ambientais que possam contribuir para a confusão mental.

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