Qual a diferença entre adoção e doação?

A diferença entre adoção e doação em português do Brasil está nos seguintes pontos:

  • Adoção: A adoção é um processo pelo qual uma pessoa ou casal adquire a responsabilidade legal e emocional de cuidar de uma criança que não é sua filha biológica. A adoção pode ser feita tanto no país quanto no exterior e envolve a apresentação de uma candidatura, a apresentação de documentos necessários e a avaliação dos serviços de adoção para verificar se o candidato reúne as condições necessárias para adotar.

  • Doação: A doação, neste contexto, refere-se ao ato de dar algo voluntariamente, como ajudar financeiramente uma organização ou entregar itens como roupas ou alimentos para pessoas necessitadas. No contexto de animais domésticos, a doação geralmente ocorre quando os donos de animais não podem mais cuidar deles e entregam-nos a organizações não governamentais ou abrigos para que possam ser adotados por outras famílias.

Em resumo, a adoção envolve a tomada de responsabilidade por uma criança que não é filha biológica, enquanto a doação é o ato de dar algo voluntariamente, seja em termos de recursos financeiros ou itens materiais.

Adoção Doação
É um processo formal e legal que envolve a transferência de direitos e responsabilidades parentais de um indivíduo ou casal para outro, geralmente relacionado à crianças. É o ato de entregar algo, como um órgão, sangue ou recursos financeiros, a uma pessoa ou organização para uso ou benefício deles.
A adoção pode ser unilateral, quando o filho de outra relação do cônjuge ou companheiro é adotado, ou legal, quando o adotante não tem relação com o adotado. A doação pode ser de órgãos, sangue, células-tronco, ou recursos financeiros.
A diferença de idade entre adotandos e adotados deve ser de, no mínimo, 16 anos. A doação não envolve uma diferença de idade mínima entre doador e donee.

Quais são os tipos de adoção permitidos no brasil?

No Brasil, existem diversos tipos de adoção permitidos pela legislação. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os principais tipos de adoção são:

  1. Unilateral: É a adoção realizada por apenas um dos adotantes;
  2. Legal: Ocorre quando os adotantes não estão casados entre si e não possuem filhos em comum;
  3. Homoparental: É a adoção realizada por casais do mesmo sexo;
  4. Por testamento e adoção póstuma: O adotante, antes do falecimento, manifesta a vontade de ter adotado alguém;
  5. Bilateral/conjunta: É a adoção realizada por casais que estão juntos, seja casados ou não, e possuem filhos em comum;
  6. De maiores: É possível a adoção de maiores de 18 anos, desde que já esteja sob guarda ou tutela dos adotantes (Artigo 40 do ECA);
  7. Adoção internacional: Considera-se adoção internacional aquela em que os adotantes são residentes fora do Brasil e sendo necessário para esse tipo de adoção procedimentos próprios e regulação específica. Tal modalidade é medida excepcional, ou seja, só será feita quando restarem esgotadas todas possibilidades de adoção nacional;

Além desses tipos de adoção, existe a chamada "adoção à brasileira", que é uma prática ilegal e tipificada como crime, consistindo na entrega de um recém-nascido para que outras pessoas o registrem como filho.

Está gostando? Leia também:

Qual é a idade mínima do adotante no brasil?

No Brasil, a idade mínima para ser adotante é de 18 anos, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Além disso, a lei prevê uma diferença mínima de 16 anos de idade entre o adotante e o adotado. No entanto, essa diferença mínima pode ser flexibilizada em casos específicos, especialmente quando há uma relação de filiação socioafetiva.

Vale lembrar que a capacidade do pretendente à adoção em assumir as consequências presentes e futuras da medida é analisada caso a caso, durante o processo de habilitação.

Quais são as repercussões da doação na vida do doador e do filho?

A doação de filhos repercute na vida dos doadores e dos filhos de maneiras distintas. Algumas das repercussões incluem:

  1. Motivações e sentimentos: As motivações para a doação de filhos são contextuais e individuais, dependendo de fatores sociais e intrapsíquicos. Muitas mães doadoras enfrentam dificuldades econômicas, falta de apoio familiar e do pai da criança, além de imaturidade;
  2. Culpa e tristeza: Após a doação, as mães podem experimentar sentimentos de culpa e tristeza, mesmo que tenham vislumbrado um "recomeço" em suas vidas;
  3. Direito ao reencontro: A doação de filhos pode gerar discussões sobre o direito ao reencontro entre o doador e o filho;
  4. Repercussões no direito sucessório: A doação de bens pode ter repercussões no direito sucessório, especialmente se a doação atingir a parte indisponível do patrimônio do doador, ferindo a legítima dos herdeiros;

É importante ressaltar que cada caso de doação é único e complexo, e deve ser observado considerando as peculiaridades e os fatores subjacentes a ele.