Qual a diferença entre desnutrição e subnutrição?

A diferença entre desnutrição e subnutrição está nos níveis de ingestão de nutrientes:

  • Desnutrição: É uma condição nutricional desequilibrada, resultante de uma alimentação inadequada em quantidade e qualidade. A desnutrição pode ser primária, quando ocorre devido a uma dieta com quantidade insuficiente ou excessiva de nutrientes, ou secundária, quando é causada por má-absorção intestinal.

  • Subnutrição: Refere-se ao consumo insuficiente de nutrientes, como proteínas, hidratos de carbono ou sais minerais. A subnutrição pode levar a problemas permanentes de saúde, especialmente se ocorrer durante a gravidez ou antes dos dois anos de idade.

Embora o termo desnutrição seja frequentemente usado como sinônimo de subnutrição, é importante destacar que a desnutrição também pode incluir o excesso de nutrientes, conhecido como supernutrição. A subnutrição é uma forma de desnutrição, mas não vice-versa.

Desnutrição Subnutrição
É uma condição nutricional desequilibrada, resultante de uma alimentação inadequada em quantidade e qualidade. É uma subdivisão da desnutrição, caracterizada pela ingestão insuficiente de nutrientes, como proteínas, carboidratos, vitaminas, lipídios e sais minerais.
Pode ser causada por fatores como desiquilíbrios de calorias, anorexia nervosa e cirurgia bariátrica. Pode ser causada por alimentação pobre em nutrientes, perda excessiva de nutrientes (causado por doenças como o câncer, por exemplo) ou falta de alimentação.
A subnutrição é uma forma de desnutrição primária, e o termo desnutrição tem sido utilizado por décadas como sinônimo de subnutrição. A desnutrição pode ser dividida em três graus, sendo a inanição a forma mais grave, caracterizada pela total falta de ingestão de alimento.

Quais são os sintomas da desnutrição e subnutrição?

A desnutrição e a subnutrição são condições caracterizadas pela carência de nutrientes fundamentais para o funcionamento adequado do organismo. A subnutrição é a consequência da ingestão insuficiente de alimentos ricos em vitaminas e energia, especialmente em bebês e crianças.

A desnutrição, por outro lado, é uma deficiência de calorias ou de um ou mais nutrientes essenciais. Os sintomas da desnutrição e subnutrição podem incluir:

  • Baixa estatura;
  • Corpo muito magro;
  • Níveis de energia muito baixos;
  • Pernas e abdômen aumentados;
  • Problemas no desenvolvimento físico e mental;
  • Pouca energia;
  • Aumento de volume das pernas e abdômen;

A desnutrição e a subnutrição podem afetar pessoas de qualquer idade, mas alguns grupos são considerados mais vulneráveis, como crianças com idade inferior a cinco anos, mulheres grávidas ou amamentando, idosos e pacientes com doenças crônicas.

A prevenção e o tratamento dessas condições envolvem melhoria das práticas agrícolas, diminuição da pobreza, melhora do saneamento e igualdade para as mulheres.

Além disso, é importante fornecer os nutrientes necessários para o organismo funcionar adequadamente, garantir o aumento de peso e tentar reverter os problemas desencadeados pela desnutrição.

Como prevenir a desnutrição e subnutrição?

Para prevenir a desnutrição e subnutrição no Brasil, é importante seguir algumas orientações e práticas saudáveis:

  1. Aleitamento materno: O aleitamento materno é essencial para a criança, pois fornece nutrientes e imunidade;
  2. Alimentação adequada: Oferecer às crianças alimentos de qualidade, evitando o consumo excessivo de alimentos processados e ultraprocessados;
  3. Consultas médicas: Realizar consultas regulares com médicos e nutricionistas para monitorar o desenvolvimento e a saúde das crianças;
  4. Políticas públicas: A prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas mais amplas e eficientes de combate à pobreza e à fome, além de políticas de inclusão social;
  5. Educação nutricional: Informar e conscientizar a população sobre a importância de uma alimentação adequada e equilibrada, através de campanhas e programas de educação nutricional;
  6. Apoio a grupos vulneráveis: Crianças com idade inferior a cinco anos, mulheres grávidas ou amamentando, idosos e pacientes com doenças crônicas são considerados mais vulneráveis à desnutrição. É importante oferecer apoio e orientação nutricional a esses grupos;

Seguindo essas orientações, é possível prevenir e combater a desnutrição e a subnutrição no Brasil, garantindo uma melhor qualidade de vida e saúde para a população.

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Quais são as causas da desnutrição e subnutrição?

A desnutrição e a subnutrição são condições que ocorrem quando o corpo não recebe os nutrientes adequados, como calorias, proteínas, hidratos de carbono ou sais minerais.

As causas dessas condições podem ser divididas em dois grupos principais: falta de alimentos e falta de absorção de nutrientes. Causas relacionadas à falta de alimentos:

  1. Pobreza: A pobreza é uma das principais causas da desnutrição, pois dificulta o acesso à alimentação adequada;
  2. Aumento da população: O crescimento populacional pode agravar a situação, especialmente em países com menor desenvolvimento;
  3. Má distribuição de renda: A desigualdade de renda pode levar a uma distribuição inadequada de alimentos;
  4. Sistemas de distribuição de alimentos precários: A falta de infraestrutura adequada para a distribuição de alimentos pode contribuir para a desnutrição;
  5. Desastres naturais: Eventos como secas, enchentes e tempestades podem afetar a produção e distribuição de alimentos, levando à desnutrição;
  6. Baixa escolaridade: A falta de educação pode levar a uma alimentação inadequada, contribuindo para a desnutrição;

Causas relacionadas à falta de absorção de nutrientes:

  1. Doenças crônicas: Algumas doenças, como diabetes e doenças renais, podem dificultar a absorção de nutrientes;
  2. Infecções: Infecções como gastroenterite, pneumonia e malária podem aumentar a necessidade calórica e nutricional do organismo, levando à desnutrição;
  3. Má-absorção intestinal: Problemas no intestino delgado podem prevenir a absorção adequada de nutrientes;

A desnutrição e a subnutrição afetam diversos grupos de pessoas, sendo as crianças, mulheres grávidas ou amamentando, idosos e pacientes com doenças crônicas os mais vulneráveis.

As consequências dessas condições podem ser graves, incluindo problemas no desenvolvimento físico e mental, comprometimento do sistema imunológico e, em casos extremos, a morte.