Qual a diferença entre fixismo e transformismo?

A diferença entre fixismo e transformismo está relacionada às ideias sobre a evolução das espécies.

  • Fixismo: É uma teoria filosófica que afirma que as espécies são fixas e imutáveis, ou seja, elas não mudam ao longo do tempo. Essa visão foi popularizada por Georges-Louis Leclerc, Conde de Buffon, e Jean-Baptiste Lamarck.

  • Transformismo: É a ideia de que os seres vivos se modificam ao longo do tempo, em contraposição ao fixismo. Essa visão é defendida por Charles Darwin e é o fundamento da teoria da evolução das espécies por meio da seleção natural.

Em resumo, o fixismo defende a ideia de que as espécies são fixas e não mudam, enquanto o transformismo sustenta que as espécies evoluem e se modificam ao longo do tempo.

Fixismo Transformismo
Acredita que as espécies são imutáveis e permanecem com as mesmas características desde o seu aparecimento. Acredita que os seres vivos se modificam através do tempo, em contraposição ao fixismo.
Nega a evolução e acredita que as espécies saíram já adaptadas ao meio ambiente, sem passar por qualquer mudança. Defende a ideia de que as espécies atuais emergiram de transformações graduais sofridas por espécies anteriores.
Teoria filosófica que se opõe ao evolucionismo. Teoria que abrange o evolucionismo e o transformismo, focando na compreensão da evolução das espécies.

Quais são as principais características do fixismo?

O fixismo é uma corrente de pensamento que propõe que as espécies são imutáveis, ou seja, que não mudam ao longo do tempo desde o seu aparecimento.

Essa ideia foi amplamente aceita até meados do século XIX, quando a teoria da evolução ganhou destaque. As principais características do fixismo incluem:

  1. Criação divina: Segundo o fixismo, todas as espécies foram criadas por um poder divino e permaneceriam imutáveis ao longo de sua existência;
  2. Geração espontânea: A teoria da geração espontânea, que surgiu a partir dos princípios fixistas, sustenta que os organismos podem surgir a partir de matéria inerte, atuando um princípio ativo;
  3. Criacionismo: O criacionismo é uma teoria baseada na interpretação do livro dos Génesis, que defende que todas as espécies foram criadas por Deus em um momento único de criação;
  4. Ausência de evolução: O fixismo nega a ideia de que as espécies possam evoluir e mudar ao longo do tempo, mantendo-se imutáveis;

O fixismo foi uma corrente dominante na ciência até o século XIX, quando a teoria da evolução, proposta por Charles Darwin, ganhou destaque e começou a ser amplamente aceita.

Atualmente, a ideia de que as espécies evoluem é bem reconhecida e comprovada por evidências científicas.

Quais são as principais características do transformismo?

O transformismo no Brasil é uma forma de arte e expressão de gênero, onde a pessoa se transforma em outra pessoa com o objetivo de entreter e realizar um show. Algumas das principais características do transformismo incluem:

  1. Maquilagem e vestuário: As pessoas transformistas se maquilam e vestem com roupas do sexo oposto para realizar seus shows;
  2. Expressão de gênero: Dentro do transformismo, uma pessoa pode identificar-se com múltiplas expressões de gênero, como drag queen, drag king, entre outras;
  3. Orientação sexual: Ser uma pessoa transformista não implica ter uma orientação sexual determinada;
  4. Cotidianidade: Após a representação, a pessoa transformista retorna à sua vida cotidiana e pode expressar seu gênero de acordo com sua identidade de gênero;
  5. Visibilidade na mídia: As pessoas transformistas têm adquirido cada vez maior protagonismo nos meios de comunicação, como Conchita Wurst na Europa, Miuka Underground na Argentina e Pablo Vittar no Brasil;

É importante notar que o transformismo é diferente do travestismo, sendo conceitos distintos.

Está gostando? Leia também:

Como o transformismo explica a evolução das espécies?

O transformismo, também conhecido como teoria da evolução, é uma concepção que explica a evolução das espécies através de mudanças ao longo do tempo, conforme as espécies se adaptam às condições do meio ambiente onde vivem.

Essa teoria foi desenvolvida por diversos cientistas, sendo o principal deles o inglês Charles Robert Darwin, que publicou a obra "A Origem das Espécies" em 1859.

Darwin observou que diversas espécies aparentadas possuíam características diferentes, dependendo do local em que eram encontradas. Ele também percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e os fósseis de espécies extintas.

A partir dessas observações, Darwin propôs que as espécies estão em constante concorrência e que, ao longo do tempo, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.

O transformismo contraria a ideia de que as espécies são imutáveis e foi baseado nas evidências obtidas pelo estudo das espécies atuais e pela análise dos fósseis.

Atualmente, o transformismo é a teoria mais aceita pela ciência para explicar a evolução das espécies, incluindo a evolução humana.