Qual a diferença entre medicamento e remédio?

A diferença entre medicamento e remédio está relacionada às suas definições e ao contexto em que são usados.

  • Medicamento: Um medicamento é uma substância ou preparação elaborada em farmácias ou indústrias, seguindo um rigoroso padrão de qualidade. Medicamentos são usados para diagnosticar, curar, tratar ou prevenir doenças. Eles são regulados por órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil e a Organização Mundial da Saúde. Todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento.

  • Remédio: Um remédio é um termo mais amplo que medicamento e refere-se a todos os recursos utilizados para curar o desconforto ou a enfermidade. Além de medicamentos, remédios podem incluir técnicas e produtos naturais, como plantas medicinais, repouso, psicoterapia, fisioterapia, acupuntura, cirurgia, entre outros. Nem todos os remédios atendem às regras do Ministério da Saúde.

Em resumo, medicamentos são substâncias ou preparações específicas, reguladas e elaboradas em farmácias ou indústrias, enquanto remédios abrangem um espectro mais amplo de recursos terapêuticos utilizados para combater doenças ou sintomas.

Medicamento Remédio
É uma substância química ou um preparado farmacêutico utilizado para tratar, prevenir ou aliviar sintomas de doenças. Geralmente se refere a substâncias naturais, como ervas medicinais, que são usadas para tratar ou aliviar sintomas de doenças.
Pode ser de origem sintética ou natural, mas é geralmente composto por substâncias químicas específicas. É composto por substâncias naturais, como plantas, minerais e animais.
É prescrito por profissionais de saúde, como médicos e dentistas. Pode ser utilizado sem prescrição médica, mas é importante lembrar que o uso inadequado de qualquer substância pode ser prejudicial à saúde.

Quais são os tipos de medicamentos existentes?

Os medicamentos existentes em português do Brasil podem ser classificados em diferentes categorias, como:

  1. Medicamentos de venda livre: São aqueles que não possuem tarja e geralmente são utilizados para aliviar sintomas leves e passageiros, como analgésicos, antitérmicos, antidiarréicos e anti-heméticos;
  2. Medicamentos fitoterápicos: Têm como princípio ativo substâncias extraídas de plantas;
  3. Medicamentos genéricos: São aqueles que possuem apenas o nome do princípio ativo e geralmente são mais baratos que os medicamentos comerciais. Muitos medicamentos são comercializados quase exclusivamente com o seu nome genérico;
  4. Medicamentos comerciais: São aqueles que possuem nomes comerciais (marca registrada) para diferenciá-los como medicamentos produzidos e comercializados por empresas farmacêuticas;
  5. Medicamentos homeopáticos: Tratam o paciente com pequenas doses que produzem os mesmos sintomas da doença, estimulando o corpo a se recuperar;

É importante lembrar que a automedicação é arriscada e pode colocar em risco a saúde. Portanto, é fundamental consultar um médico antes de iniciar o uso de qualquer medicamento.

Quer saber mais? Veja:

Como os medicamentos são regulamentados no brasil?

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável pela regulação e controle dos medicamentos no país. A Anvisa define os critérios e as etapas necessárias para a liberação de um novo medicamento à população.

Os medicamentos são classificados em diferentes grupos, de acordo com a Lei 5.991/1973, e incluem produtos farmacêuticos, técnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

O processo de aprovação de um medicamento no Brasil envolve várias etapas, como:

  1. Apresentação do pedido de registro: A empresa farmacêutica deve apresentar um pedido de registro junto à Anvisa, com informações sobre o medicamento, incluindo dados de eficácia, segurança e qualidade.
  2. Avaliação técnica: A Anvisa avalia os dados apresentados e, se necessário, solicita informações adicionais.
  3. Aprovado ou rejeitado: Após a análise, a Anvisa pode aprovar ou rejeitar o pedido de registro.
  4. Pós-mercado: Caso o medicamento seja aprovado, a Anvisa continua monitorando a ocorrência de eventos adversos relacionados ao uso do medicamento, com o objetivo de garantir sua segurança e eficácia;

A Anvisa atua de forma convergente com as melhores agências internacionais, fortalecendo os padrões regulatórios para garantir a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos no Brasil.

Além disso, a Anvisa também é responsável pela elaboração e atualização de normas específicas para cada categoria de medicamentos, como medicamentos sintéticos e semissintéticos, biológicos, fitoterápicos, específicos, entre outros.

Quais são os efeitos colaterais mais comuns dos medicamentos?

Os efeitos colaterais são reações indesejadas que ocorrem em decorrência do uso de medicamentos.

Eles podem variar de leves a graves e são causados por diferentes fatores, como dosagem, reação individual a um ingrediente da medicação, interações entre medicamentos ou drogas, entre outros. Alguns efeitos colaterais mais comuns incluem:

  • Tonturas;
  • Dores de cabeça;
  • Sonolência;
  • Vômito;
  • Queda de cabelo;
  • Rachaduras na pele;
  • Erupções cutâneas;
  • Amnésia temporária;

É importante lembrar que a maioria das reações adversas medicamentosas são relativamente leves e muitas desaparecem quando o corpo se ajusta ao medicamento. No entanto, algumas reações adversas podem ser mais graves e durar mais tempo.

Se você percebe um efeito colateral, é fundamental comunicar seu médico para que ele possa ajustar a medicação ou recomendar tratamentos adicionais, se necessário.